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Land Rover Discovery tem novo motor diesel de 300 cv
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Land Rover Discovery tem novo motor diesel de 300 cv

Ingenium 3.0 tem seis cilindros em linha e potência de 300 cv; Land Rover Discovery traz mudanças visuais e não sai por menos de R$ 586.450

Redação

08 de abr, 2021 · 4 minutos de leitura.

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Land Rover
Novo painel em preto brilhante une as lanternas traseiras no novo Land Rover Discovery
Crédito:Land Rover/Divulgação

A nova motorização turbodiesel Ingenium 3.0 com seis cilindros em linha é a maior novidade da linha 2021 do Land Rover Discovery. Com seus 300 cv de potência e torque de 66,3 mkgf (entre 1.500 e 2.500 rpm), a propulsão – atrelada ao câmbio automático de oito marchas – vem, no entanto, para substituir o diesel TDV6 anterior, de 258 cv. Mas não é só isso, o SUV vem, ainda, com inovações no design e aposta forte em tecnologia e novos itens de série.

Visualmente, o modelo, a princípio, ganhou nova assinatura nos faróis e lanternas – iluminados por LEDs – e para-choques redesenhados. As cores para a carroceria também trazem novidades. Dentre as 12 opções, destaque para os novos tons bronze Lantau, cinza Charente e prata Hakuba.

Land Rover Discovery

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Do lado de dentro, em síntese, destaque para o novo sistema de infoentretenimento Pivi Pro. A tela de 11,4 polegadas sensível ao toque localizada ao centro do painel promete menu simplificado e respostas mais rápidas aos comandos. A Land Rover afirma que a integração com smartphones está mais simples. Há possibilidade de conectar dois aparelhos simultaneamente via Bluetooth. Há, ainda, espelhamento Apple CarPlay e Android Auto. Os assentos da segunda fileira, em suma, foram redesenhados.

Mais mudanças no Land Rover Discovery

O Discovery 2021 traz, em síntese, novo painel e traços mais modernos para volante e manopla de câmbio, delegando mais conforto ao motorista. Este, aliás, conta agora com painel de instrumentos digital com 12,3″. O modelo vem equipado com sistema de som Meridian de 400W de potência na versão SE. Há outro sistema de som, o Meridian Surround, de 700W, que fica disponível para a configuração HSE.

Land Rover
Land Rover/Divulgação

A ventilação, suportada pelo sistema de ionização de ar, agora conta com tecnologia de filtragem PM2,5. O opcional escaneia ativamente o ar de entrada e mede sua qualidade, usando filtros avançados para reduzir impurezas. No mais, a lista oferece câmeras 360º com visualização 3D e tecnologia Capô Transparente e Terrain Response 2.



Com a chegada do novo Discovery, Land Rover completa a linha de modelos para 2021. Além dele, a gama conta com Discovery Sport, Defender e os Range Rover Sport, Velar e Evoque. Os preços do novato, de acordo com a tabela da marca, são de R$ 586.450 (SE) e R$ 607.650 (HSE).

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Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.