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Lendário Trabant circula em São Paulo
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Lendário Trabant circula em São Paulo

Modelo foi personalizado para fazer ações promocionais de importadora de cervejas

16 de jan, 2015 · 5 minutos de leitura.

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 Lendário Trabant circula em São Paulo
Trabant e Citroën HY Van devidamente personalizados para ações da importadora

O Trabant, veículo produzido na Alemanha oriental entre 1957 e 1991, tornou-se um símbolo dos efeitos do regime socialista naquele país. Agora, a paulistana Uniland Export, pretende associar à imagem do carro no Brasil a outro produto conhecidamente apreciado na Alemanha: a cerveja.

A empresa personalizou o sedã com o logotipo da Czechvar, cerveja que vem da República Tcheca, onde é produzida desde 1265. Os importadores têm ainda mais dois Trabant na fila para ganhar a personalização e serem usados para divulgação do produto, juntamente com outra raridade, o Beer Truck, que surge em meio a onda dos “Food Truck”, como um bar sobre rodas, construído em um Citroën HY Van, famoso caminhão de entregas, criado pela marca francesa em 1947, no cenário de pós-guerra, para a realização de transportes em pequenas quantidades, como os Vucs de hoje em dia. O exemplar foi pintado de azul, ganhou uma placa australiana decorativa e tem as laterais móveis, que se transformam em balcão.

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Carro de fibra. O fato de a Uniland possuir três Trabant em sua frota é uma curiosidade, já que atualmente o carro é uma raridade, bastante apreciada por colecionadores. O sedã tem carroceria de fibra de vidro e motor dois tempos de dois cilindros, com 0,5 litros, de 18 cv a 26 cv de potência, e foi a maneira que o regime socialista encontrou de motorizar o país, que ficou do lado soviético do muro de Berlim.

Quando o muro caiu, em 1991, muitos alemães orientais cruzaram a fronteira em direção à Alemanha capitalista a bordo de seus Trabant e, assim que se deparavam com os Mercedes-Benz, BMW e Audi que circulavam por ali, passaram a abandoná-los no meio das ruas.

Outro fato marcante no pequeno sedã que podia ser comprado por valores irrisórios na época da queda do muro de Berlim é que a carroceria, feita de fibra de vidro, não se deteriora na natureza e o governo teve de criar um fundo para fazer a decomposição das carcaças abandonas.


Embora 3 milhões de unidades do Trabant tenham saído das linhas de produção entre 1957 e 1991, há relatos de que, na Alemanha oriental, a fila de espera para se tornar proprietário do veículo podia demorar até 15 anos.

Com o crescimento e popularização das culturas de automóveis antigos e o “boom” da personalização, o chamado tuning, das últimas décadas, o charmoso Trabant passou a ser considerado raro e apreciado pelos amantes do automóvel.


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