A startup espanhola LUPA Motors foi uma novidade das últimas semanas. A empresa surgiu com o projeto de desenvolver, produzir e vender carros elétricos. Até aí sem novidades, já que existem muitas outras empresas surgindo como mesmo foco. A diferença é que a Lupa quer produzir carros elétricos acessíveis e procura investidores até no Brasil.

A companhia já tem o projeto do primeiro modelo pronto, batizado de E26. A proposta é que ele chegue às ruas da Europa em 2023 com um preço estimado de 17 mil euros, sem impostos. Para 2024, a empresa quer focar em um SUV compacto e um pequeno furgão de entregas.

O E26 tem cerca de 4 metros de comprimento e usa uma bateria de 42 kWh de capacidade. A especificação do material do qual era é composto não foi divulgado. A promessa da Lupa Motors é que 80% da bateria pode ser recarregada em até 30 minutos em um ponto de carga rápida. O motor elétrico tem potência divulgada de 117 cv com o qual, o E26 seria capaz de atingir a velocidade máxima de 150 km/h. A autonomia estimada é de 350 km com uma carga.

A empresa destaca que o E26 terá como diferencial o fato das baterias serem removíveis. Assim, será possível trocar o pacote ou vender o carro sem as baterias para um segundo dono. A empresa quer também apostar no setor de baterias para casas. Hoje, as baterias que perdem a capacidade de alto rendimento em carros são usadas como bateria de armazenamento para casas. É o caso das baterias do Nissan Leaf da primeira geração.

Lupa Motors procura investidores no Brasil

O CEO da Lupa Motors, Carlos Álvarez Córdoba, afirmou que os modelos da companhia serão produzidos sobre uma plataforma comprada, por assim dizer. Como o custo de desenvolvimento é muito caro, eles vão usar a base geral de uma marca, como a base elétrica que a VW está desenvolvendo para vender a outras companhias.

Para dar sustentação ao projeto, que inclui uma fábrica moderna e eficiente na Espanha, a Lupa Motors procura investidores na Espanha, Estados Unidos e também no Brasil, para levar adiante o projeto da empresa. Por enquanto, Córdoba afirma que não há subsídios estatais para sua empresa e diz que nem depende disso.