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Multas: Insulfilm ‘fora da lei’ pode render infração; veja as regras
Legislação

Multas: Insulfilm ‘fora da lei’ pode render infração; veja as regras

Desde janeiro de 2023, algumas regras para utilizar a película automotiva foram atualizadas e irregularidade pode resultar em multas

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

25 de dez, 2023 · 5 minutos de leitura.

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insulfilm multas
Película irregular pode render multa para o motorista
Crédito:Daniel Teixeira/Estadão

Em 2023, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) atualizou algumas mudanças nas regras para o uso de insulfilm. Ou película automotiva, já que que “insulfilm” é o nome de um fabricante do produto. Seja como for, nessa reta final de ano, é importante lembrar quais foram as alterações, bem como o que é perdido. Assim, evitar possíveis multas e percalços.

Uma das atualizações aconteceu no percentual mínimo de luz exigido para atravessar a película. Antes, o limite era de 75%. No entanto, segundo a resolução 989/2022, agora é permitido 70% de transparência independentemente da cor do material. A regra, aliás, vale para as principais áreas que fazem parte da visão do motorista. Como o para-brisas, por exemplo. Já no caso dos vidros traseiros, o mínimo continua em 28%. Além disso, é proibido manter películas com bolhas.



insulfilm multas
Governo Federal/Reprodução

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Por fim, de acordo com o Contran, está vetado a utilização de alguns tipos de película automotiva. Em específico a refletiva ou opaca, que impedem a passagem de luz. A regra, no entanto, é válida para todos os vidros do veículo. No entanto, apenas vidros do teto e blindados estão isento dessas especificações.

Insulfilm irregular pode render multas

Seja como for, a fiscalização e a punição em caso de irregularidade ficam a cargo da Polícia Militar dos Estados e do Distrito Federal. Portanto, pode gerar multas. Aliás, quem for pego fora da lei comete uma infração de nível grave. Dessa forma, conforme determina o artigo 230 do CTB, o infrator está sujeito à multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH. Além disso, o veículo pode ficar retino se não for possível retirar o insulfilm no local. Portanto, é necessária muita atenção.

Tipos de película

Em relação à aplicação do insulfilm, muitas empresas preferem não abrir custos. Afinal, o produto dolarizado fica com preços flutuantes. Fora que cada carro tem um valor, pois tudo depende da área envidraçada. De acordo com os especialistas da área, não é só a quantidade de vidros do veículo que difere o valor do trabalho.


insulfilm película antivandalismo
Reprodução

Leva-se em consideração, também, as tonalidades (conhecidas como G5, G20, G35, G50 e G70) do insulfilm, bem como os tipos de película existentes no mercado, que variam ainda em qualidade, espessura e marca. Por exemplo, existem desde as econômicas até as películas antivandalismo.

Tem ainda as películas de carbono e cerâmica. O produto feito de cerâmica tem a mais alta qualidade do mercado, pois não contém metal ou corante. No lugar, utiliza partículas de cerâmica que são não metálicas e não condutores. Por isso, tem preço mais caro.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.