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Nissan Magnite será produzido no Brasil em 2022
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Nissan Magnite será produzido no Brasil em 2022

SUV subcompacto ficará abaixo do Kicks e será produzido no Paraná a partir do segundo trimestre de 2022

Diego Ortiz e José Antonio Leme

29 de set, 2020 · 4 minutos de leitura.

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NISSAN MAGNITE SERÁ PRODUZIDO SOBRE A BASE DO KWID
Crédito:NISSAN

A Nissan está preparando o terreno no Brasil para a chegada de uma nova linha de produtos. Para isso, a marca encerrou a produção do March no Rio de Janeiro e em breve lançará os novos Versa e Kicks, esse último que terá versão híbrida. Além disso, vai oferecer o Magnite no País. Revelado na Índia, onde fará sua estreia mundial, o SUV subcompacto inédito chegará ao mercado brasileiro no segundo trimestre de 2022.

Como tem menos de 4 metros de comprimento, o Magnite conta com impostos mais baixos na Índia. No Brasil, disputará compradores com modelos como o Honda WR-V, que acaba de ser renovado. Para reduzir os custos de produção, o Nissan utiliza a plataforma CMF-A, a mesma do Renault Kwid. E terá um “primo” com o logo e visual da Renault na Índia, o Kiger.



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Exatamente por usar a mesma plataforma do Kwid, o Magnite será produzido em São José dos Pinhais (PR), planta Renault da qual sai o compacto também criado na Índia. Inicialmente, ele seria vendido como Datsun, a marca de baixo custo da Nissan, antes dela ser descontinuada. Isso explica a grade hexagonal com visual diferente do “V-Motion” encontrado nos demais modelos da Nissan.

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Magnite: equipamentos e motores

O interior do Nissan Magnite promete ser “um dos mais espaçosos da categoria”. Além disso, a montadora japonesa vai investir em tecnologia e comodidades. Entre elas, central multimídia de 8 polegadas, partida por botão e ar-condicionado automático. Se a versão de produção for fiel ao conceito haverá ainda saída de ar-condicionado no banco traseiro, painel virtual e câmera 360º.

Sob o capô, o Nissan Magnite será oferecido na Índia com os motores três cilindros de 1 litro, aspirado e turbo. O primeiro rende cerca de 72 cv e o segundo cerca de 100 cv. Para o Brasil, a aposta vai ficar no turbinado. As opções de câmbio são a manual de cinco marchas ou o automático CVT.

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Jornal do Carro
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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.