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Toyota Corolla tem novo reajuste de preços e já passa de R$ 150 mil
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Toyota Corolla tem novo reajuste de preços e já passa de R$ 150 mil

Sedã médio está até R$ 4,5 mil mais caro, com a versão de entrada GLi a partir de R$ 14.590, e o Corolla híbrido por R$ 154.390

Diogo de Oliveira, Especial para o Estado

04 de dez, 2020 · 4 minutos de leitura.

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Versão Altis Premium Hybrid teve maior aumento e chega a R$ 154.390
Crédito:Toyota/Divulgação
corolla

Apenas um mês após ter os preços reajustados, o Toyota Corolla volta a ficar mais caro no Brasil. Como resultado, o sedã médio está entre R$ 3.300 e R$ 4.500 mais caro do que custava no início de novembro.

A versão GLI é a de entrada na linha. O motor é 2.0 flexível e o câmbio, automático do tipo CVT. O preço subiu de R$ 111.290 para R$ 114.590. Ou seja: a alta foi de R$ 3.300.

Da mesma forma, o Corolla Altis Premium Hybrid ficou mais caro. Seu preço sugerido superou os R$ 150 mil. Anteriormente, o modelo tinha tabela a partir de R$ 149.890. Atualmente, custa a partir de R$ 154.390.

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O Toyota Corolla já acumula alta de até 17,8% no preço desde o lançamento da atual geração. Em outras palavras, o sedã custava a partir de R$ 99.990 na versão GLi. E de R$ 130.990 na configuração topo de linha Altis Premium Hybrid.

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Disparada do dólar

Os seguidos reajustes dos preços dos carros no Brasil em 2020 têm um culpado: o dólar dos Estados Unidos.


Tal como mostramos aqui no Jornal do Carro, o Toyota Corolla não é o único que vem sofrendo com a disparada da moeda norte-americana. Desde março, diversos modelos de vários segmentos tiveram os preços reajustados para cima por causa da alta do dólar.

A moeda norte-americana chegou a R$ 5,90. Isso aconteceu em maio, quando toda a indústria automobilística fechou as fábricas no Brasil O cenário conturbado das eleições presidenciais norte-americanas também influenciou o dólar, que disparou no Brasil, alcançando valores recordes.

Mesmo os veículos produzidos no Brasil ficaram mais caros. A explicação é que todos trazem muitos componentes importados. O Corolla híbrido tem motor e câmbio produzidos no exterior. Além do sedã médio, o compacto Yaris também está com a tabela de preços mais salgada.


Muitas fábricas de componentes no mundo inteiro fecharam no início da pandemia. Isso afetou a distribuição e os custos alfandegários. Sobretudo para trazer as peças de fora do País.



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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.