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Toyota Hilux 2021 muda de cara e está mais potente e equipada
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Toyota Hilux 2021 muda de cara e está mais potente e equipada

Motor turbodiesel passa aos 204 cv e 50,9 mkgf e os preços vão de R$ 145.390 a R$ 241.990; versão topo de linha da Hilux concentra novidades

José Antonio Leme

17 de nov, 2020 · 8 minutos de leitura.

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Nova Toyota Hilux 2021 chega reestilizada e com motor mais potente
Crédito:Toyota/Divulgação

Os picapeiros estavam ansiosos pela chegada da nova Hilux 2021, e agora a espera a acabou. A reestilização da picape média da Toyota chega ao País vinda da Argentina e começa a ser vendida nas lojas da marca no dia 26 de novembro. As novidades estão no visual, na potência e suspensões, e na lista de equipamentos. São nove versões, três flexíveis e seis turbodiesel. Os preços vão de R$ 145.390 a R$ 241.990.

As flexíveis são a SR 4×2, SRV 4×2 e SRV 4×4, sempre com cabine dupla e câmbio automático de seis velocidades. Custam R$ 145.390, R$ 157.490 e R$ 169.790, respectivamente. O motor quatro cilindros 2.7 flexível não sofreu alterações e mantém os 163 cv a 5 mil rpm e 24,9 mkgf a 4 mil rpm com etanol.

Dianteira da Hilux 2021 concentra as principais mudanças do design (Toyota/Divulgação)

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No caso das variantes a diesel, as opções começam com versões chassi e cabine simples. Estas usam o 2.8 turbodiesel de 204 cv a 3.400 rpm, porém o torque foi mantido em 42,8 mkgf a 3.400 rpm por causa do câmbio manual de seis marchas.

As versões Power Pack, SR, SRV e SRX usam o automático de seis. Com isso o torque sobe para 50,9 mkgf a 2.800 rpm. As mudanças de potência e torque no motor turbodiesel se deram com a adoção de uma nova turbina com pás 25% maiores. Os preços são de R$ 164.890, R$ 170.890, R$ 188.990, R$ 201.790, R$ 216.990 e R$ 241.990, na ordem.

Novas lanternas da Hilux agora trazem arcos de LED

Tanto os preços das versões flexíveis quanto o das versões a diesel subiram em média R$ 5 mil. A única discrepância é a configuração de topo SRX, cujo aumento foi de R$ 12.500. Ela custava R$ 229.490 na linha 2020. A SR 4×2 flexível com câmbio manual, e as “esportivas” GR Sport V6 a gasolina e GR Sport II a diesel, estão fora da nova gama.

(Confira abaixo o nosso teste com a nova Mitsubishi L200, rival da Hilux)


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Suspensão aperfeiçoada

Todas as versões receberam melhorias no sistema de suspensão, com novas bucha na junção das molas com o chassi e novos suportes de cabine. Segundo a Toyota, isso reduz o balanço lateral da carroceria e as vibrações. Na SRX, complementa a mudança novos amortecedores com maior diâmetro (6,7% a mais que os anteriores) e foco no conforto.

Painel da nova Hilux ganhou nova tela multimídia e alto-falantes da marca JBL

Novos equipamentos

Nesse quesito a SRX também é quem traz a maioria das novidades, entre elas bancos dianteiros com sistema ventilação e sistema de som JBL com duas caixas de som destacadas sobre o painel. Para a SRX e a SRV há sensores de obstáculos dianteiros e traseiros. A central multimídia tem tela de 8 polegadas com integração a Android Auto e Apple CarPlay, câmera traseira, entrada USB e conexão Bluetooth, GPS integrado e TV Digital.


Quadro de instrumentos mantém formato e ganha novos grafismos

Mais segura só no topo

A Toyota incluiu na linha 2021 da Hilux o pacote Safety Sense. Oferecido apenas na versão de topo SRX, é o mesmo disponível no Corolla Altis. O pacote inclui controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma de emergência com alerta de colisão frontal e alerta de saída de faixa de rodagem com correção de direção. No caso da Hilux, ele também aplica freio nas rodas do lado que deve retornar para dentro da faixa.

Na versão de entrada com cabine simples há só três airbags de série. E nas versões com cabine dupla são sete bolsas infláveis. Em todas as opções há bloqueio eletrônico do diferencial traseiro, assistente de partida em rampa, controles de tração e estabilidade e luz de frenagem de emergência.


Versão topo de linha, Hilux SRX a diesel recebe principais novidades da linha 2021

As configurações com cabine dupla contam ainda com Isofix para fixação de cadeirinhas e assistente de reboque. E SR, SRV e SRX a diesel têm o assistente de descida e deslizamento eletronicamente limitado como complemento à lista de itens de série.

Visual renovado

A mudança no design ficará restrita às versões de cabine dupla. As novidades estão nos faróis, grade e para-choques. Exclusividades da versão de topo SRX são os faróis bi-LEDs e novas lanternas, também de LEDs e com novo grafismo, na traseira. As versões SR, SRV e SRX têm maçanetas das portas e tampa da caçamba cromadas.


Hilux é líder de vendas entre as picapes médias desde 2017

SRX e SRV têm a mais rodas de 18 polegadas (com pneus de medidas 265/60) com novo desenho e acabamento preto. Nas demais versões os pneus são 265/65 R17. Na Power Pack as rodas são de liga, e na SR são de aço. As demais usam rodas e pneus na medida 225/70 R17.

Internamente, o painel de instrumentos tem novo grafismo e mantém o formato de velocímetro e conta-giros analógicos, com a tela vertical do computador de bordo no centro. Ele, por sinal, ganhou funções extras como indicador digital de velocidade e de posição das rodas dianteiras.




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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.