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Nova geração do Mini Cooper é flagrada e muda estilo clássico do hatch
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Nova geração do Mini Cooper é flagrada e muda estilo clássico do hatch

Flagrado durante sessão de fotos, Mini Cooper S aparece sem qualquer disfarce e revela novo estilo com frente mais bicuda e lanternas traseiras unidas por barra

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

12 de abr, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Mini
Mini Cooper elétrico será feito na China sobre plataforma desenvolvida em conjunto entre o grupo BMW e a Great Wall Motors
Crédito:Auto Week/Reprodução

Quanto mais o tempo passa, mais a Mini se distancia de suas origens. E não estamos falando apenas dos SUVs que a marca já acrescentou ao portfólio, ou mesmo da discrepância de medidas que já não justificam o termo “mini”, e sim do próprio Cooper que a cada geração traz novos elementos ao design. Em flagras recentes, feitos em Los Angeles (EUA) e publicados no site Auto Express, é notável a mudança no estilo clássico do hatch.

Embora mantenha a essência, o Mini Cooper 2024 – flagrado sem qualquer disfarce durante sessão de fotos – aparece na configuração elétrica S, desenvolvida na China em parceria com a Great Wall Motors. Os modelos a combustão continuam fabricados na planta de Oxford, no Reino Unido.

Mini
Auto Week/Reprodução

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Longe das raízes

Entretanto, antes de falar de motor, cabe destacar o que o hatch traz de novidades em relação ao visual. Ao contrário do habitual, vamos começar pela parte de trás. Mais precisamente pelas lanternas. Se o formato ovalado que abrigava detalhes da bandeira da Inglaterra nas disposições de luzes já causou um choque na geração atual, agora, as mudanças foram ainda mais profundas. O formato das peças passa a ser pontiagudo e, entre ambas, há uma faixa preta. Mas não ficou tão harmônico como Peugeot 208 e Chevrolet Montana, por exemplo. Inusitado ou moderno? Só a resposta do público dirá.

Já a dianteira não deixa dúvidas que se trata de um Mini. Permanecem em cena os faróis arredondados. Tem, apenas, nova assinatura luminosa e disposição de luzes diferenciada. Parece mais bicudo e, por ser elétrico, a grade é mais fechada.

Auto Week/Reprodução

Nas laterais, o Mini Cooper está mais parrudo, tem rodas maiores e maçanetas integradas à carroceria. E o pessoal do design ampliou a área envidraçada a fim de esconder as colunas “B” e “C”. Ficou moderno. O comprimento não mudou: 3,80 metros. Além do modelo das fotos, com carroceria duas portas, a Mini também vai oferecer versões quatro portas e conversível.

Sem quadro de instrumentos?

Por dentro, nada de revelações oficiais. No entanto, já foi dito que há clara evolução em relação ao modelo atual. De acordo com o Auto Express, haverá nova tela central – que continua em formato circular. O painel será mais limpo. Não haverá quadro de instrumentos. Apenas um head up display, que projetará as principais informações (carro/condução) no para-brisa. O volante de dois raios também é novo.



Já na parte mecânica, portanto, o novo Cooper terá configurações a gasolina (usando o conhecido motor de 1,5 litro atual) e a baterias. Esta última, na versão S, tem 40 kWh e, desse modo, garante autonomia de até 322 km. Na variante SE, o componente tem 54 kWh e permite rodar aproximadamente 400 km. A estreia deve acontecer dentro de dois meses. Já os modelos a gasolina devem chegar ao mercado até o começo de 2024.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.