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Nova Volkswagen Amarok será produzida apenas na África do Sul
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Nova Volkswagen Amarok será produzida apenas na África do Sul

Modelo já havia sido descartado na Argentina, apesar do desenvolvimento sobre a plataforma da nova Ford Ranger

Redação

16 de jun, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Volkswagen
NOVA AMAROK
Crédito:Volkswagen/Divulgação

A Ford e a Volkswagen continuam no processo da parceria entre as marcas que, além dos carros elétricos, terá também a próxima geração de uma picape média. Se no carro elétrico a base é da VW, no caso das picapes, a expertise é da Ford com a Ranger, que vai ceder a plataforma para a nova Amarok. Modelo que agora só será produzido na África do Sul.

Parte do projeto Cyclone, a nova geração das picapes Ranger e Amarok, está a todo vapor. Enquanto a Ranger deve ser fabricada em diversos pontos ao redor do mundo, a Amarok ficará centralizada na fábrica da Ford, em Silverton, na África do Sul. De lá irá abastecer todo e qualquer mercado do mundo no qual será vendida.

A chegada da segunda geração da Amarok está programada para 2022, se não houver atrasos. A Volkswagen também confirmou que se não fosse pela cooperação e compartilhamento de plataforma com a Ford a empresa não levaria a cabo uma segunda geração da picape média.

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“No final, são nossos consumidores que se beneficiarão da parceria entre as marcas. Sem ela nós não teríamos desenvolvido uma nova Amarok”, disse Thomas Sedran, presidente da divisão de veículos comerciais da Volkswagen. Na Europa, as picapes fazem parte da divisão de comerciais e vans, não de carros de passeio.

Ford não sabe ainda se produzirá a Ranger na Argentina

Por enquanto a Volkswagen mantém a produção da Amarok, na Argentina, bem como a Ford. Ambas as plantas ficam em Pacheco. Vale lembrar que a VW já está em pré-produção do Tarek, o novo SUV médio. Ele ocupou parte da linha de produção que pertencia ao SpaceFox. No que diz respeito a Ford, a empresa faz as contas para garantir que será rentável a produção da sua picape por lá na nova geração.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.