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Novo Lamborghini Urus híbrido recarrega em tomadas e tem 800 cv de potência
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Novo Lamborghini Urus híbrido recarrega em tomadas e tem 800 cv de potência

Agora o SUV de luxo mais rápido do mundo, novo Lamborghini Urus roda 60 km em modo 100% elétrico e acelera de 0 a 100 km/h m 3,4 segundos

Diogo de Oliveira

24 de abr, 2024 · 6 minutos de leitura.

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Lamborghini Urus SE híbrido plug-in
Lamborghini Urus SE híbrido plug-in combina o motor V8 a gasolina a um elétrico para gerar 800 cv de potência
Crédito:Lamborghini/Divulgação

Uma das principais atrações de luxo no Salão de Pequim 2024, o novo Lamborghini Urus híbrido plug-in ganhou os holofotes às vésperas da abertura da feira chinesa nesta quinta-feira (25). O super SUV teve as primeiras fotos e detalhes revelados pela marca do touro e tem números impressionantes. A nova versão recarregável em tomadas acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos e atinge velocidade máxima de 312 km/h.



Dessa forma, o Lamborghini Urus híbrido plug-in passa a ser o SUV de luxo mais rápido do mundo, superando o Aston Martin DBX707, que também acaba de ganhar reestilização e alcança velocidade máxima de 310 km/h. Aliás, vale registrar que o SUV superesportivo da marca inglesa faz o 0 a 100 km/h em 3,3 segundos. Entretanto, o carro da Aston Martin é 100% a combustão, com um motor 4.0 V8 a gasolina de 707 hp (o que dá cerca de 717 cv de potência) e 91,3 mkgf de torque máximo.

Lamborghini Urus SE híbrido plug-in
Lamborghini/Divulgação

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Lamborghini Urus SE é a gasolina e elétrico

Ser um híbrido plug-in é o que torna o novo Lamborghini Urus “único” no segmento. Como se sabe, todas as marcas de supercarros relutaram para entrar na era da eletrificação. Por exemplo, o Ferrari Purosangue, um dos SUVs mais cobiçados do mundo atualmente, também é movido a gasolina com seu poderoso motor 6.5 litros V12 capaz de 725 cv e 72,9 mkgf de torque máximo. Seu 0 a 100 km/h também leva 3,3 segundos, tal como o Aston Martin. Mas o Lamborghini Urus híbrido tem 800 cv e 95 mkgf.

O super SUV da marca do touro tem um conjunto híbrido recarregável e moderno. Sob o capô, o Lamborghini Urus mantém o vitaminado motor 4.0 V8 a gasolina, que desenvolve 620 cv de potência e 80 mkgf de torque máximo. Este vem combinado a outro motor elétrico que gera 192 cv e 48 mkgf alimentado por uma bateria de 25,9 kWh de capacidade. Por sua vez, esta fornece autonomia de cerca de 60 km em modo elétrico a velocidades de até 130 km/h.

Lamborghini Urus SE híbrido plug-in
Lamborghini/Divulgação

Números superlativos

Com tração integral e muitos modos de condução (são 10 no total), o novo Lamborghini Urus híbrido plug-in é mais rápido que a versão S, que é apenas à combustão. Enquanto o 0 a 100 km/h leva 3,4 segundos, bastam 11,2 segundos para chegar aos 200 km/h – o modelo a gasolina faz a mesma tomada de aceleração em 12,5 s. Já a velocidade máxima alcança 312 km/h, o que faz do SUV italiano o mais rápido do planeta na atualidade em seu segmento.

Lamborghini Urus SE híbrido plug-in
Lamborghini/Divulgação

Para entregar tal desempenho, o Super SUV conta com a eletrônica, que oferece programa com 10 diferentes modos de condução. São eles: Strada, Sport e Corsa (este para pista); Neve, Sabbia e Terra (para uso off-road); e EV Drive, Hybrid, Performance e Recharge (para eletrificação). Estes ajustes permitem, por exemplo, reduzir ou elevar a altura da suspensão, bem como aumentar a carga do sistema de regeneração dos freios, para recarregar a bateria.


Lamborghini Urus SE híbrido plug-in
Lamborghini/Divulgação

Novo visual e novidades a bordo

Além de ganhar o sistema híbrido plug-in, o novo Lamborghini Urus SE traz uma discreta atualização no visual. Em linhas gerais, o SUV de luxo está mais elegante, com faróis mais estreitos e visual menos geométrico. Na traseira, a principal mudança está na posição da placa de identificação, que desce do meio da tampa para o para-choques. Isso deixou o desenho mais limpo. Já por dentro, há uma tela maior de 12,3 polegadas para o multimídia.

Ainda sem data de lançamento definida, o novo Lamborghini Urus SE híbrido plug-in estreia nesta quinta-feira (25), na abertura do Salão de Pequim, na China. E deve chegar às ruas no segundo semestre deste ano. No Brasil, o lançamento deve ficar para o início de 2025.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”