Mais bonita e sofisticada, a nova geração do Panamera, o “cupê de quatro portas” e quatro lugares da Porsche, está chegando ao Brasil nos próximos dias. Para o segundo semestre, ficará a versão híbrida, ainda em lançamento mundial e avaliada pelo Jornal do Carro na Cidade do Cabo, África do Sul.
Ainda sem preço definido, o modelo será vendido no País em duas versões, a com entre-eixos convencional e a Executive (como a avaliada), com 15 centímetros extras. De acordo com a Porsche, essa opção é para quem prefere ir no banco de trás e deixar o volante com um motorista particular.
Continua depois do anúncioPor isso, há novas comodidades, como mesinhas do tipo usado em aviões e um tablet que permite ao passageiro comandar a maior parte das funções do carro – entre elas o ar-condicionado e o sistema de entretenimento.
Neste novo Panamera híbrido, agora chamado pela Porsche de E-Hybrid, o sistema sustentável é inspirado no do superesportivo 918 Spyder. Por isso, agora o motor elétrico, que gera o equivalente a 136 cv, está disponível para oferecer potência extra ao propulsor a combustão em qualquer situação – algo que não ocorria no modelo anterior.
O outro motor, a gasolina, é um 2.9 V6 biturbo, que gera 330 cv. Quando o motorista pisa forte no acelerador, tem à disposição a potência combinada de 462 cv. Nessa situação, o motor elétrico não responde prontamente ao pedal da direita, mas, quando finalmente entra em ação, despeja sua força de maneira plena, promovendo retomadas muito eficientes.
O Panamera se mostra rápido em qualquer situação, mesmo em subidas íngremes e saídas de curvas travadas. Para isso, além do motor elétrico, o carro tem o apoio do alto torque, de 71,4 mkgf combinados, e do câmbio PDK, automatizado de oito marchas e duas embreagens. Ele substitui o automático convencional usado na versão “verde” do modelo anterior.
Há diversos modos de condução. Nos dois mais esportivos, voltados ao alto desempenho, o motor elétrico é mantido sempre com a carga mínima e entra em ação quase o tempo todo, em conjunto com o a gasolina. Para quem quer bom desempenho sem exagerar no consumo de combustível, o mais adequado é o “Hybrid Auto”, que alterna e combina o uso dos dois propulsores automaticamente, conforme a demanda do momento.
O motor elétrico também pode funcionar sem auxílio do propulsor a gasolina. Nessa situação, ele se mantém até a velocidade de 140 km/h, desde que seja feita a aceleração de maneira gradativa. Se o motorista pisar forte no pedal do acelerador, o a combustão vai entrar em ação para ajudar.
A autonomia do Panamera E-Hybrid, no modo elétrico, é bastante baixa, comparada à de outros modelos disponíveis no mercado. Ele é capaz de rodar apenas 50 km sem o auxílio do motor a combustão. A recarga das baterias da fonte elétrica é feita por meio da energia liberada na frenagem e na aceleração, e também na tomada – operação que leva 5,8 horas.