Após surgir em flagras, o novo Renault Duster ganhou algumas projeções do site russo Kolesa. Já na sua terceira geração, o utilitário ficará mais moderno e terá um visual bem semelhante ao do Bigster, SUV médio que será revelado ainda neste ano. O lançamento está previsto para 2024 na Europa. No Brasil, entretanto, chegará somente em meados de 2025, onde continuará sendo feito na fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR).
Com base nos flagras, a Kolesa revelou imagens do design que pode ser bem próximo ao da versão final. E cabe dizer que se distancia bastante do Duster atual. Na dianteira, por exemplo, vemos a clara influência do Bigster na grade frontal com frisos cromados. Ela se conecta aos faróis em Full LEDs e conta traz uma cara mais agressiva ao SUV. No mais, também chama atenção pelo para-choque robusto e os vincos no capô.
As fotos revelam que, além das caixas de roda mais quadradas, o foco é a maçaneta traseira que foi reposicionada na coluna. Terminando o 360°, a traseira traz como destaque o formato das lanternas em ”Y” com iluminação de LEDs, marcando bastante o estilo do SUV.
Duster terá versões híbridas
Vale lembrar que nessa nova geração, o Duster terá a plataforma modular CMF-B da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, que já prevê até a sua futura eletrificação em versões híbridas. Ou seja, o SUV compacto vai se despedir da atual arquitetura B0. Por ora, não há grandes revelações sobre motor, preço ou desempenho do utilitário. Entretanto, a Dacia já confirmou mudanças significativas na condução do veículo.
Sob o capô, espera-se o motor 1.2 turbo a gasolina do Renault Austral combinado a um sistema híbrido de 48V e com potência máxima de 130 cv. Além disso, no Brasil, virá com o motor 1.3 turbo flexível (desenvolvido em conjunto com a Mercedes-Benz) que já está disponível nos SUVs Captur e Duster e na picape Oroch.
Da mesma forma, é certo que o Duster terá versões híbridas, inclusive por aqui. Entre as possibilidades estão dois tipos de conjuntos eletrificados. O primeiro tem motores a combustão e elétrico posicionados na dianteira. Já o segundo adiciona um motor elétrico no eixo traseiro, com tração integral (4×4). O plano da Renault – e da Dacia, que também desenvolve o modelo para mercados europeus – é manter a imagem de robustez que o SUV carrega.