Carros com câmbio manual estão cada vez mais raros no mercado de zero km, mas ainda reinam na maior parte da frota brasileira. Nesse tipo de sistema, como diz o nome, o motorista engata as marchas manualmente usando a embreagem para separar o motor da transmissão durante as trocas. Já os câmbios automáticos têm se tornado mais baratos e dando menos problemas ao longo dos anos, por isso se tornaram mais populares nos veículos novos. 

A manutenção do câmbio manual, contudo, costuma ser mais simples, já que exige poucas intervenções. Mas existe uma polêmica que aflige os proprietários há tempos: afinal, é necessário trocar o óleo do câmbio manual? 

Câmbio manual e sua durabilidade

A resposta mais simples para a pergunta acima é não, em condições normais de funcionamento, você não vai precisar trocar o óleo do câmbio manual. Mas, como em quase toda regra, há exceções. 

A princípio, a negativa se dá porque a caixa da transmissão é lacrada e não recebe contaminações e impurezas como o óleo do motor, por exemplo. Mas sempre é recomendável dar uma olhada no sistema na hora de fazer a revisão do veículo, pois o nível do lubrificante pode baixar e precisar ser completado. Além disso, o mecânico pode checar se tudo está em ordem com o câmbio e não há vazamentos. É um passo importante especialmente se você vai comprar um carro usado.

O ideal é dar uma geral no sistema a cada 10 mil km ou 20 mil km. Entretanto, algumas montadoras recomendam a troca depois de certa quilometragem alta e condições de uso mais severa. Por isso, é preciso ficar atento ao manual do proprietário. De qualquer forma, trocar o óleo do câmbio manual não acarreta em nenhum problema para a transmissão. Mas é preciso procurar mão de obra especializada, já que não é um procedimento simples como a troca do óleo do motor.

Siga o Jornal do Carro no Instagram!