As tarifas de pedágios das rodovias do Estado de São Paulo ficarão mais caras com reajuste entre 1º de julho e 6 de julho. Assim, o aumento mínimo feito para os trechos de concessão rodoviária será de 8,05%.
Dessa forma, o reajuste será feito pela correção da inflação através do IPCA entre junho de 2020 e maio de 2021. Mesmo assim, é preciso notar que alguns trechos terão aumento maior.
Segundo a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), o lote 27 do Programa de Concessão terá aumento dos pedágios de 8,67%. Por outro lado, o lote 28 terá aumento percentual ainda maior, de 24,47%. O Diário Oficial do Estado de São Paulo da última sexta-feira (25) detalhou os aumentos de pedágios no estado.
Motorista vai pagar até R$ 30 de tarifa
São Paulo tem os preços de pedágios mais altos do país. Também por isso, o sistema Anchieta-Imigrantes tem o pedágio mais caro em valores absolutos. Assim, o motorista vai pagar R$ 30,20 para ir da capital paulista ao litoral, e vice-versa. Atualmente, o pedágio é de R$ 28 nas rodovias que compõem o sistema, tanto na descida ao litoral, quanto na subida.
Entre outras, Autoban, Ecovias, Intervias, ViaOeste, Tamoios, RodoAnel, Rodovias do Tietê e Ecopistas estão entre as rodovias que vão aumentar valores. Todas fazem parte do sistema de concessão estadual, que teve reajuste de tarifas autorizado a partir de 1º de julho.
Brasil terá pedágios com cobrança automática
O presidente Jair Bolsonaro aprovou lei que estabelece a cobrança de pedágio no sistema de livre passagem, conhecido como “free flow“. O pedágio por livre passagem pode eliminar as cancelas e praças de pedágios. Além disso, o usuário paga somente pelo trecho percorrido ou por quilômetro rodado nas estradas e rodovias dentro do sistema.
Segundo a Agência Senado, o projeto passou pelo Congresso Federal em maio. Depois, foi aprovado pelo presidente da República no começo de junho. Mas altera a proposta original.