O indiano Ratan Tata morreu, nesta semana, aos 86 anos. A causa não foi informada. A morte foi anunciada via comunicado emitido pelo presidente do Grupo Tata, Natarajan Chandrasekaran, que o descreveu como “um líder verdadeiramente incomum cujas contribuições imensuráveis moldaram não apenas o Grupo Tata, mas também o próprio tecido da nossa nação.”
O empresário ficou conhecido por ter transformado a indiana Tata em um grupo automotivo global. Dentro do conglomerado, estão, por exemplo, Jaguar e Land Rover – agora, JLR -, adquiridas em março de 2008. Dentre as transformações proporcionadas pela empresa, destaca-se o lançamento do Range Rover Evoque.
Do outro lado da moeda, o grupo (que possui empresas de diversos ramos) também atua com modelos populares. O subcompacto Tata Nano, nascido no fim da primeira década do século 21, traduziu o desejo do empresário em disponibilizar um carro acessível ao povo indiano. Custava, contudo, 100 mil rúpias (R$ 6.690, na conversão direta). O modelo, no entanto, saiu de linha em 2018 e nunca chegou a ser exportado para outros mercados.
Quem foi Ratan Tata?
Nascido em 1937 em Bombaim (hoje Mumbai), o indiano Ratan Tata pretendia, a princípio, ser arquiteto. Quando trabalhava, nos Estados Unidos, sua avó o incumbiu de voltar para a Índia a fim de tocar os negócios da família. Desse modo, começou na Tisco (hoje, Tata), em 1962. A princípio, sua função era atuar no chão de fábrica.
Anos se passaram e Tata assumiu o comando geral do império da família em 1991. O mandato, como presidente, durou até 2012. Sob seu comando, a empresa prosperou e ampliou seus domínios para diversos segmentos, incluindo a indústria automotiva. É tanto que ampliou sua presença global, inclusive, se apoderando de marcas de luxo britânicas. Hoje, o grupo tem 114 empresas em sete setores da indústria. O empresário não deixa esposa e nem filhos.
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