FOTO: RENAULT/DIVULGAÇÃO
TEXTO: NÍCOLAS BORGES
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Foz do Iguaçu, PR – Durante a apresentação à imprensa do Duster (foto acima), o presidente mundial da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, afirmou que o grupo irá lançar 13 novos modelos no Brasil até 2016. “Não serão carros de nicho, mas veículos que trarão volume de vendas para as marcas”, disse o executivo.
No caso da montadora francesa, o objetivo é chegar a 8% de participação no mercado nacional em cinco anos. O que não deverá ser difícil, pois no mês passado a Renault conquistou a fatia recorde de 6,1% e com a chegada do utilitário-esportivo compacto, a previsão é de fechar 2011 com no mínimo 6,7%. Segundo Ghosn, o Brasil já é o segundo maior mercado no mundo para a marca, atrás apenas da França.
Ele também falou sobre as recentes decisões protecionistas tomadas pelo governo Dilma – desvalorização do real e aumento do IPI para carros importados. ”Essas medidas só vão acelerar a tendência que já existia, de as montadoras aumentarem os investimentos no País, inclusive com novas fábricas.” Quanto ao índice de 65% de nacionalização exigido para não recolher a alíquota maior do imposto de importação, Ghosn o considera razoável em relação ao da China, por exemplo, que é de 90%.
Amanhã, o executivo vai anunciar a construção de uma fábrica da Nissan, na cidade de Resende (RJ), conforme o JC publicou na última quinta-feira, 29. Apesar disso, a marca japonesa vai continuar a produzir em conjunto com a Renault, em São José dos Pinhais (PR), quando a nova unidade estiver em operação.
FOTO: RICARDO MORAES/REUTERS
Viagem feita a convite da Renault