O mês de janeiro no Brasil é conhecido por dois fatores: férias escolares e enchentes. E dessa vez não foi diferente. Além dos riscos à vida, as chuvas fortes podem causar muito danos materiais. É bom ter um seguro. Na última semana, o noticiário e as redes sociais mostraram cenas de carros arrastados e veículos submersos em garagens. E a pergunta que você pode se fazer é: o seguro cobre o prejuízo? A resposta é: sim, mas depende.
Desde o início dos anos 2000, as seguradoras incluem os danos por enchentes na cobertura chamada ‘compreensiva’, ou seja, a mais completa. Por outro lado, outras empresas podem oferecer o seguro no pacote mais básico.
Na Mapfre, por exemplo, os principais tipos de coberturas básicas incluem queda de objetos, incêndios, colisões, roubo, furto e danos ocasionados por inundações e enchentes. Ao contratar seguros personalizados, fique atento em incluir desastres naturais na apólice.
Seguro? Não passe nas enchentes
Outras oferecem a cobertura do seguro, mas há um exceção: o motorista não pode agravar o risco. Ou seja: ao perceber que uma enchente está se aproximando, procure um local seguro para estacionar o seu veículo e não tente atravessar áreas alagadas. Se a já estiver acima da altura da roda, nem pense em atravessar o alagamento.
Caso o contrário, a seguradora faz uma análise e, se a conclusão for por culpa do motorista, você corre o risco de ter que arcar com o prejuízo. Fica a dica: primeiramente confira a apólice do seu seguro e que tipo de cobertura foi contratada.
Indenização e prazo
Existem alguns tipos de pagamentos. Na Youse, por exemplo, você recebe a indenização integral do seguro se o prejuízo do carro ultrapassar 75% do valor definido pela Tabela Fipe. Nesse caso, é perda total. A empresa de seguros online também traz outros tipos de cobertura, como granizo, ressaca, ventos fortes e outros eventos naturais com velocidade igual ou acima de 54 km/h.
Já na Porto Seguro, depois da vistoria, se o reparo no veículo for plausível, o assegurado paga a franquia estabelecida em contrato e faz o conserto em oficinais autorizadas. Caso o orçamento for superior à franquia da apólice, o serviço pode ocorrer em estabelecimento particular. O seguro também cobre a higienização do carro em caso de alagamento.
Caso todas as informações e as documentações esteja corretas, a maioria das seguradoras do Brasil dá um prazo de 30 dias para o pagamento da indenização.
Meu carro sofreu com a enchente. O que fazer?
O primeiro passo é comunicar a seguradora em questão para rapidamente entrar no processo de análise do veículo e liberação da indenização. Faça registros do automóvel avariado. Fotos e vídeos do modelo que passou pelo alagamento e/ou enchente podem ajudar no processo. Por fim, tenha em mãos os documentos necessários, como CRLV, CNH e licenciamento do veículo para dar entrada na requisição da cobertura.
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