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SUVs médios: Compass e Corolla lideram; chineses avançam
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SUVs médios: Compass e Corolla lideram; chineses avançam

Enquanto a dupla de líderes segue intacta, as demais posições do ranking movimentam o segmento dos médios no mercado brasileiro

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

08 de abr, 2024 · 4 minutos de leitura.

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Jeep Compass SUVs médios
Jeep Compass se mantém na liderança da categoria de SUVs médios pelos últimos sete anos
Crédito:Jeep/Divulgação

Não tem para ninguém: entre os SUVs médios, o Jeep Compass domina a categoria e se mantém na liderança pelos últimos sete anos. Apenas no ano passado, foram quase 60 mil unidades emplacadas, bem acima dos 42 mil licenciamentos do Toyota Corolla Cross, o segundo colocado. O cenário se repete em março, com 3.971 emplacamentos do Compass e 3.326 do Corolla Cross. A dupla segue intocável no topo, enquanto as movimentações no restante do ranking aquecem o segmento.



No mês passado, por exemplo, um dos grandes destaques foi o Caoa Chery Tiggo 7 de acordo com dados da Fenabrave. O modelo ganhou uma versão mais barata em fevereiro, estratégia que deu bons frutos nas vendas de março. Assim, o modelo arrematou uma surpreendente terceira colocação na categoria de SUVs médios, com 1.745 carros comercializados, fechando o pódio.

Haval H6 PHEV suvs médios
Daniel Teixeira/Estadão

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Híbridos se destacam entre os médios

Outro SUV médio que vem se destacando nos últimos tempos é o BYD Song Plus. Além de ser o híbrido mais vendido do mercado brasileiro neste ano, o veículo ficou na quarta posição do segmento (1.450), superando, inclusive, marcas bastante tradicionais. Assim como o quinto colocado, o GWM Haval H6 (1.097), mais um chinês híbrido que vem ameaçando até mesmo os rivais a combustão por conta do bom custo-benefício. Aliás, a dupla terá produção nacional em breve.

No sexto lugar aparece o Volkswagen Taos, com 930 emplacamentos. A montadora vem tentando dar projeção ao modelo, com promoções e acréscimos na lista de equipamentos, mas ele segue em queda nos últimos meses. Entretanto, o Taos deverá ser o primeiro carro da marca alemã a receber motorização híbrida flex, justamente para ganhar força na categoria e enfrentar os chineses.

Por fim, fecham o ranking de mais vendidos Mitsubishi Eclipse Cross (703 unidades), Honda ZR-V (619), Chevrolet Equinox (232) e Ford Bronco Sport. Confira abaixo a lista completa dos emplacamentos do mês de março.


SUVs médios mais vendidos em março de 2024

  • 1 – Jeep Compass  – 3.971
  • 2 – Toyota Corolla Cross – 3;326
  • 3 – Caoa Chery Tiggo 7 – 1.745
  • 4 – BYD Song Plus – 1.450
  • 5 – GWM Haval H6 – 1.097
  • 6 – Volkswagen Taos – 930
  • 7 – Mitsubishi Eclipse Cross – 703
  • 8 – Honda ZR-V – 619
  • 9 – Chevrolet Equinox – 232
  • 10 – Ford Bronco Sport – 219

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.