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Suzuki S-Cross com motor 1.4 turbo é diferente e bem completo
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Suzuki S-Cross com motor 1.4 turbo é diferente e bem completo

Por R$ 131.990 na versão de topo 4STYLE-S, o Suzuki S-Cross se destaca pelo bom pacote de equipamentos de série

José Antonio Leme

05 de jun, 2019 · 5 minutos de leitura.

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SUZUKI S-CROSS
Crédito:JF DIORIO/ESTADÃO

No primeiro olhar você pode achar que é um hatch “bombado”, impressão que se tem principalmente ao se olhar a dianteira, com a grande grade cromada. Porém, em uma análise mais cirúrgica já dá para enxergar um utilitário-esportivo, que entrega mais altura ante o solo e tem linha de cintura alta. Assim é o Suzuki S-Cross, que na versão de topo, 4STYLE-S, tem preço de R$ 131.990.

De série, o modelo traz uma boa lista de itens, como câmera de ré, faróis full-LEDs, teto solar panorâmico, ar-condicionado digital, central multimídia, chave presencial, partida por botão, controle de velocidade de cruzeiro com limitador e sensor de obstáculos. Há ainda seis air bags, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampas e sistema start-stop.

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JF DIORIO/ESTADÃO

O trem de força é formado pelo motor 1.4 turbo de 146 cv e a transmissão automática de seis marchas com opção de trocas por meio de aletas atrás do volante. O ajuste do motor turbo não é feito para esportividade, e sim para economia. Não espere acelerações bruscas.

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JF DIORIO/ESTADÃO

Ainda assim, o S-Cross (que antes era vendido com um 1.6 de 120 cv) se comporta bem em retomadas e ultrapassagens, especialmente se o motorista reduzir as marchas manualmente, situação em que o propulsor não demora para colocar seus 23,5 mkgf para trabalhar. O câmbio não dá trancos entre as trocas, nem no modo manual. No entanto, o utilitário-esportivo da Suzuki não oferece respostas muito ágeis nas trocas de direção.


A tração é integral por demanda e tem dois ajustes: Sport e Neve/Lama. Em condição normal, trabalha apenas nas rodas da frente. No Sport, envia 15% da força para o eixo traseiro e deixa o auxílio elétrico no volante mais duro.

No modo Lama/Neve, a tração é de 50% em cada eixo e a resposta do acelerador fica mais branda. O sistema traz ainda a função Lock. Os freios dão “toques” para aumentar a tração, como se fosse um diferencial bloqueado.

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JF DIORIO/ESTADÃO

As suspensões têm bom ajuste para o conforto, sem serem moles demais. Se o piso for muito ruim, o único porém é o barulho alto no retorno, que invade a cabine do carro.

Conforto interno do S-Cross

Por dentro, o acabamento não traz muito requinte, mas é de qualidade. A central multimídia tem tela de 9” é fácil de usar e tem aplicativos já integrados, como Waze e Spotify. Os bancos de couro abraçam bem os ocupantes na dianteira e são confortáveis.

Atrás, falta espaço para as pernas de pessoas com mais de 1,80 metro de altura. O espaço é bom para dois adultos, pois o túnel central é alto. A ergonomia dos comandos e dos porta-objetos é muito boa, tornando fácil a vida a bordo do S-Cross.


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JF DIORIO/ESTADÃO

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