Depois de passar a vender um carro elétrico voltado à motoristas de aplicativo e até peitar a Tesla com o recém-lançado sedã Seal, a BYD prepara mais uma cartada. Agora, a marca chinesa vai ajudar a Toyota a colocar seu segundo carro elétrico no mercado. Trata-se do bZ3. Há quem diga que este pode ser o sucessor do Corolla no futuro.
O três-volumes será produzido na China e, assim, contará com a ajuda da BYD e da FAW para sua fabricação. De acordo com a imprensa internacional, a bateria do bZ3 usa as células LFP da marca de smatphones que pertence à BYD.
Graças às imagens vazadas do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China (MIIT), que exige fotos e informações dos modelos que terão venda futura no mercado local, o visual e algumas informações do bZ3 caíram na internet.
Em comparação ao SUV elétrico bZ4X, que já está à venda nos Estados Unidos e mede 4,69 metros de comprimento, o sedã é um pouco maior. O bZ3 tem 4,73 m de para-choques a para-choques e uma distância entre-eixos de 2,88 m, contra 2,86 m no utilitário.
Plataforma da Toyota, motor da BYD
Apesar de ser feito sobre a plataforma e-TNGA, da Toyota, o motor será de uma divisão de powertrain elétrico da BYD. O motivo não foi revelado, mas pode ter relação com os custos e a logística. Ou seja, a marca japonesa precisaria produzir esses componentes no país. E, com as parceiras locais, a japonesa não precisará de nada disso e conseguirá atender à demanda pelo sedã. Afinal, o mercado chinês é o que mais vende carros elétricos no mundo.
Em relação ao desempenho, o Toyota bZ3 gera entre 184 cv e 245 cv. O motor, por sua vez, poderá enviar sua força às rodas traseiras ou às quatro, a depender da versão. A velocidade máxima alcança os 150 km/h. De acordo com os dados, o peso vai de 1.710 kg à 1.835 kg.
Informações sobre autonomia, assim como a capacidade das baterias – com células do tipo Blade, da BYD – continuam em sigilo. Em relação à vendas, acredita-se que o segundo integrante da família bZ chegue às lojas chinesas em breve. A marca considera a exportação aos EUA e Europa, mas isso vai depender do volume de pedidos na China.