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Toyota GR Corolla: últimas unidades chegam ao Brasil
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Toyota GR Corolla: últimas unidades chegam ao Brasil

30 últimas unidades do esportivo chegam ao mercado nacional; Toyota GR Corolla é versão esportiva do hatch, com tração integral e 304 cv

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

23 de jan, 2024 · 5 minutos de leitura.

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Toyota GR Corolla
Toyota GR Corolla tem preparação de pista, com pneus e freios de alta performance, e motor 1.6 turbo de 304 cv com tração integral
Crédito:Toyota/Divulgação

Um anúncio feito pela Toyota Gazoo Racing, divisão esportiva da marca, afirma que enfim chegaram as últimas 30 unidades do GR Corolla Launch Edition, nas versões Core e Circuit. As unidades do modelo estarão disponíveis nas concessionárias Toyota que atendam ao GR Garage, espaço dedicado ao modelo. As unidades ficam em São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre.

Aos compradores do GR Corolla, são oferecidos junto ao carro uma plaqueta de identificação Gazoo Racing, e existe a disponibilidade de uma capa para o modelo, também numerada, além de porta-documentos exclusivos. As opções Core e Circuit custam R$ 416.990 e R$ 461.990, respectivamente. 



Toyota/Divulgação
Toyota/Divulgação

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O conjunto principal traz o motor 1.6 turbo G16E-GTSk, de apenas três cilindros, que produz potência de 304 cv a 6.500 rpm e um torque máximo de 37,7 mkgf entre 3.000 rpm e 5.500 rpm, bem como a transmissão manual de seis marchas. É a primeira vez no País em que uma variante esportiva do Corolla está disponível, bem como também a carroceria hatch, por exemplo. Além disso, o motor 1.6 a gasolina de três cilindros é o mais potente do mundo em um carro de produção.

A tração é nas quatro rodas (GR-Four), com configurações selecionáveis de distribuição de torque nas proporções “60/40”, “50/50” e “30/70″, a depender da preferência do motorista. Dessa forma, o hatch acelera de zero a 100 km/h em 5,5 segundos. O modelo ainda conta com rodas BBS forjadas de 18” calçadas com largos pneus Michelin Pilot Sport 235/40.

Toyota GR Corolla é primeira variante esportiva do modelo no Brasil

Toyota/Divulgação
Toyota/Divulgação

No Brasil, o GR Corolla é inédito. Mas o modelo já é vendido em outros mercados e em mais versões. O “hot hatch” tem visual imponente, com faróis pontiagudos, para-choque completamente redesenhado, capô com vincos marcantes, ampla grade frontal, aerofólio e três difusores de ar. Por dentro, tem bancos tipo concha, quadro de instrumentos digital e volante e pedaleiras esportivos. Entretanto, o esportivo usa uma multimídia de 7 polegadas, menor que a original, com tela de 8″. Mas capaz de receber o sinal ampliado de FM do Brasil.

O esportivo se difere de um Corolla comum não apenas no visual, mas em várias partes. A carroceria, por exemplo, é reforçada. O GR recebeu 349 pontos de solda a mais que o modelo “normal”. Por isso, é mais rígido e conta com outros reforços estruturais. Por fim, lá fora, o hatch tem uma versão limitada chamada “Morizo Edition”, batizada assim em homenagem ao nome usado por Akio Toyoda, presidente global da marca, em competições. A versão, que não está disponível no Brasil, perde até os bancos traseiros para reduzir o peso e melhorar o desempenho.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.