Em 2023, a Toyota comemora 55 anos da Hilux no mercado global. A picape surgiu pela primeira vez em 1968 no Japão, com a missão de suceder os modelos Stout e Briska. O nome, de acordo com a marca, surgiu como uma fusão das palavras ‘high’ e ‘luxury’ (‘alto’ e ‘luxo’ na tradução do inglês). De início, o modelo seria fabricado pela Hino, divisão da montadora responsável nos dias de hoje por caminhões e ônibus.
Seja como for, as vendas da Hilux começaram em março de 68 no país asiático. O sucesso foi tamanho que, em seguida, a picape chegou em outros mercados como Austrália, Arábia Saudita e Estados Unidos. Neste último, inclusive, acompanhada pelos modelos Corolla e Land Cruiser. Pouco tempo depois, a picape passou a ter fabricação na Tailândia e na África do Sul, que facilitaram a chegada em outros lugares como, por exemplo, a Europa.
Começo de tudo
Na sua primeira geração, a Toyota Hilux contava com motor 1.5 a gasolina de quatro cilindros que gerava 70 cv de potência. O câmbio, acoplado ao volante, era manual de quatro marchas. Ou seja, o modelo tinha um maior espaço na cabine, com possibilidade para três pessoas. Entretanto, o que mais chamava atenção era a capacidade de carga de uma tonelada. Por fim, o peso total era de 1.040 kg (leve para os padrões atuais).
Não demorou muito e a Hilux chegou na segunda geração. Ela estreou no mercado em 1972 e trouxe a inédita versão “Highway”. O foco era o inédito câmbio automático e os dois bancos dianteiros separados. Dessa forma, não havia mais o assento inteiriço na cabine.
Diesel veio na terceira geração
Em 1978, a Toyota já havia exportado mais de um milhão de unidades da Hilux. E foi no mesmo ano que a picape ganhou sua terceira geração. Com ela, veio a motorização a diesel e a tração nas quatros rodas. Além disso, a marca estreou pela primeira vez a cabine dupla na linha Hilux. O estilo da picape ainda era bem rústico, mas o design havia recebido algumas modernizações.
Após 5 anos, em 1983, a Hilux chegou à quarta geração. Neste mesmo ano, a picape bateu o recorde de produção anual com 4 milhões de unidades, um grande feito para a Toyota. Logo depois, veio a quinta e sexta gerações em 1988 e 1996, respectivamente. Nessa época, a marca adicionou novidades importantes na picape. Assim, além de mais moderna e tecnológica, contava com um maior desempenho no motor e mais conforto de direção.
Em 2004, a sétima geração da Hilux chegou ao mercado. Por fim, em 2015, a montadora estreou a oitava e atual geração da picape. Nesta, houve um aumento de 20% na rigidez, bem como ganhou uma suspensão reforçada. Sob o capô, traz o já conhecido motor 2.8 turbo diesel de quatro cilindros e capaz de gerar 177 cv.
30 anos no Brasil
A picape Hilux também desembarcou no Brasil em 1992 (foto abaixo) importada do Japão de início na quinta geração. Em 1997, passou a ser feita na Argentina. Em 2005, estreou a sétima geração no País, recheada de inovações que passaram por visual, motorização e equipamentos. Cabe dizer, inclusive, que Hilux impera entre as picapes médias por aqui.
Em 2021, a picape – já com visual renovado – recebeu uma importante atualização mecânica no motor, que passou a gerar 204 cv. Recentemente, recebeu mais três importantes versões: a GR-Sport com motor turbo diesel de 224 cavalos e 55 mkgf de torque; a SRX Limited com mais itens de conforto e conveniência; e a Conquest, com visual mais off-road e itens exclusivos. Em 30 anos, tem mais de 700 mil unidades vendidas no Brasil.