Imenso. O adjetivo representa o Toyota SW4 flexível de diversos modos. Pode ser usado, por exemplo, para seu preço (de R$ 185.290 na versão de topo SRV), suas dimensões – são 4,79 m de comprimento –, peso (1.880 kg) e também para o consumo. Segundo os dados do Inmetro, ela faz 4,9 km/l na cidade e 5,9 km/l na estrada com etanol, uma média de 5,4 km/l.
O SW4 tem motor 2.7 que rende até 163 cv e 25 mkgf. Ele vem associado ao câmbio automático de seis marchas com opção de trocas manuais. Há ainda três modos de condução (Sport, Eco e normal). No entanto, eles não alteram em nada o comportamento do SUV.
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TOYOTA/DIVULGAÇÃO
O motor é bastante ruidoso. Tanto que, na primeira partida, deu até para desconfiar que a Toyota tivesse enviado, por engano, uma versão a diesel para avaliação. O câmbio automático é bom e faz mudanças suaves, além de tentar mitigar a falta de eficiência do motor com trocas antecipadas.
A dirigibilidade do modelo não é um ponto alto. Falta precisão à direção com assistência hidráulica e as suspensões são muito macias. Se abusar nas curvas, é fácil ver o SW4 escorregar lateralmente.
Por outro lado, a suspensão faz o utilitário se sair muito bem em pisos ruins, absorvendo bem as imperfeições. A tração é apenas 4×2 e para segurar o ímpeto de motoristas mais afobados, há os controle de tração e estabilidade.

Entre os equipamentos de série, o SW4 traz sete air bags, central multimídia, chave presencial, partida por botão, sensor de luminosidade, banco do motorista com ajuste elétrico, câmera de ré, sensor de obstáculos na traseira e controle de velocidade de cruzeiro.
O acabamento interno não é um primor; há carros na mesma faixa de preço com cabine mais caprichada. Há uma imitação de madeira no painel e no volante, para tentar deixar o interior um pouco mais luxuoso. O espaço é bom para quatro adultos. O túnel central alto gera incômodo para quem vai no meio da segunda fileira.
Na terceira fila, os dois bancos são adequados para crianças. Adultos podem até usá-los para trechos curtos, mas não há conforto, já que as pernas ficam bem elevadas. Além disso, com esses dois assentos montados, o porta-malas fica com apenas 180 litros.

TOYOTA/DIVULGAÇÃO
FICHA TÉCNICA:
Preço
R$ 185.290
Motor
2.7, 4 cil., 16V, flexível
Potência (cv)
163 a 5.000 rpm
Torque (mkgf)
25 a 4.000 rpm
Câmbio
Automático, 6 marchas
PRÓS E CONTRAS
PRÓS – ROBUSTEZ
Suspensão lida bem com pisos ruins e consegue passar conforto aos ocupantes ao filtrar as imperfeições.
CONTRA – CONSUMO
Há motores menores com potência parecida e mais econômicos que o defasado 2.7 flexível da SW4.

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Os SUVs mais vendidos em maio de 2019:
20º Chevrolet Equinox
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19º BMW X1
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18º Hyundai ix35
492 unidades vendidas (Foto: Divulgação)
17º Caoa Chery Tiggo 2
514 unidades vendidas (Foto: Divulgação)
16º Peugeot 2008
660 unidades vendidas (Foto: Divulgação)
15º Caoa Chery Tiggo 5X
698 unidades vendidas (Foto: Sergio Castro/Estadão)
14º Chevrolet Tracker
1.091 unidades vendidas (Foto: Divulgação)
13º Honda WR-V
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12º Toyota Hilux SW4
1.266 unidades vendidas (Foto: Divulgação)
11º Volkswagen Tiguan
1.269 unidades vendidas (Foto: Divulgação)
10º Citroën C4 Cactus
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9º Renault Captur
1.841 unidades vendidas (Foto: Divulgação)
8º Renault Duster
2.490 unidades vendidas (Foto: Divulgação)
7º Ford EcoSport
2.716 unidades vendidas (Foto: Felipe Rau/Estadão)
6º Volkswagen T-Cross
3.003 unidades vendidas (Foto: Divulgação)
5º Honda HR-V
4.155 unidades vendidas (Foto: Gabriela Biló/Estadão)
4º Hyundai Creta
4.212 unidades vendidas (Foto: Divulgação)
3º Nissan Kicks
4.520 unidades vendidas (Foto: Divulgação)
2º Jeep Compass
5.071 unidades vendidas (Foto: Divulgação)
1º Jeep Renegade
5.754 unidades vendidas (Foto: Gabriela Biló/Estadão)