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Toyota Tacoma, irmã da Hilux, ganha projeções e mostra visual da picape
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Toyota Tacoma, irmã da Hilux, ganha projeções e mostra visual da picape

Picape Toyota Tacoma surge renovada em projeção com visual mais esportivo, pneus de uso misto e servirá de base para a nova Hilux

Jady Peroni

01 de fev, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Toyota Tacoma poderá ter versão híbrida nos Estados Unidos
Crédito:Projeção/Kolesa

Após surgir em imagens de registros de patente no Brasil, a Toyota Tacoma ganhou novas projeções. Ou seja, são desenhos do site russo Kolesa. Há semelhanças em relação à irmã maior, Tundra, vendida nos Estados Unidos. Dessa forma, evidenciam um visual mais esportivo. No mercado norte-americano, o lançamento deve ocorrer no fim deste ano. Porém, não há data confirmada.

Com base nas projeções, a dianteira ficou mais larga e com visual robusto, repleto de vincos. A grade em forma de octógono, tem formato de colmeia, com o logo da Toyota em relevo. Conforme adiantado pelo JC, os faróis de neblina são integrados ao para-choque. Ou seja, no mesmo estilo da Tundra. Além disso, os pneus são de uso misto e, possivelmente, haverá tração 4×4.

Toyota Tacoma
Projeção/Kolesa

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Na traseira, as lanternas mantêm o formato vertical presente na maioria das picapes médias. Destaque para os frisos que partem das lanternas em direção às caixas de roda. No vidro traseiro, há uma pequena janela basculante. No mais, vale mencionar os extensores dos para-lamas, bem como as saídas de escape na lateral traseira.



Picape híbrida

Rumores na imprensa internacional indicam que a nova Tacoma terá duas opções de motor. Assim, as versões de entrada virão com o 2.4 de quatro cilindros, turbodiesel, que equipa o SUV Highlander. Portanto, são 265 cv de potência e 42,7 mkgf de torque. Para as de topo, o mais cotado é o conjunto híbrido que equipa o crossover Lexus RX 500h. Há opções com 366 cv e 56 mkgf e 340 cv e 40,8 mkgf.

Toyota Tacoma
Divulgação/Toyota

Nova Tacoma não deve vir ao Brasil

Seja como for, a Toyota não deve vender a nova picape Tacoma no Brasil. Assim, os registros servem para garantir a propriedade intelectual do projeto. Além disso, antecipam o visual renovado do modelo. Seja como for, a Tacoma servirá de base para a nova Hilux, que deve estrear no mercado brasileiro em 2024.

Aliás, é possível que as duas tenham produção unificada. Se isso for confirmado, a base deverá ser a TNGA-F. Essa base é modular e utilizada em carros como o SUV Land Cruiser. Contudo, nada foi confirmado pela Toyota.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”