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UE quer ajustes na fusão de PSA e FCA por causa de comerciais leves
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UE quer ajustes na fusão de PSA e FCA por causa de comerciais leves

Sobreposição de linhas após fusão poderá gerar monopólio das empresas em setor de comerciais

Redação

09 de jun, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Fusão deverá ser concluída ainda este ano
Crédito:Fiat/Divulgação
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FCA e PSA podem ter problemas para conseguir concluir sua fusão nos Europa. A comissão europeia que regula as leis antitruste mostrou preocupação sobre a participação de mercado alta demais em alguns segmentos. Juntas, as duas empresas poderiam dominar o mercado de furgões pequenos e devem precisar fazer concessões.

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Agora, as empresas deverão apresentar um plano até o fim da semana sobre como resolverá a questão. PSA e FCA poderão ter que fazer concessões da ordem de US$ 50 bilhões para prosseguir com a fusão. Caso não mostrem uma solução, uma longa investigação precisará ser feita.

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Os grupos poderão ter que separar as linhas de utilitários, por exemplo. A União Europeia teme que a sobreposição de modelos possa gerar monopólio na produção dos modelos comerciais.

Quando finalmente unidas, as duas formarão a quarta maior montadora do mundo. Os grupos esperam dividir os custos de produção de carros elétricos e autônomos, por exemplo.

Fusão conturbada

As empresas anunciaram a fusão em outubro de 2019 e vêm tentando conseguir as autorizações de todos os governos para concluir o negócio. A PSA, inclusive, vem evitando aceitar a ajuda do governo da França para superar a crise do coronavírus. O governo é acionista da PSA, e uma injeção de capital poderia complicar ainda mais o processo de fusão.


Uma vez unidas, o grupo vai controlar nada menos que 15 marcas. Fiat, Citroën, Peugeot, Opel e Ram produzem comerciais leves e estarão no mesmo grupo após a união.

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