O Grande Prêmio da Austrália de 1993 foi marcado por despedidas. Da categoria, saíram nomes de peso como o tetracampeão Alain Prost e bons coadjuvantes como Riccardo Patrese e Derek Warwick. Já o tricampeão brasileiro Ayrton Senna participava, na ocasião, de duas despedidas.
A primeira, consciente: tratava-se da saída do piloto da equipe inglesa McLaren, time pelo qual conquistou todos os seus títulos na categoria. A segunda despedida, por sua vez, era totalmente inconsciente. Seria no circuito de Adelaide que Senna conquistaria não apenas sua última vitória, mas também subiria pela última vez no pódio.
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A temporada de 1993 não foi fácil para o brasileiro. Enquanto a Williams tinha um carro muito superior ao do restante do grid e contava com o talento do francês Prost, Senna sofria em um ano tecnicamente ruim da McLaren. Além de encarar as Williams, frequentemente a disputa também incluía o então novato Michael Schumacher e sua Benetton.
Em Adelaide, Senna conquistou a primeira posição no grid de largada, seguido por Prost e Damon Hill (Williams). Após problemas, a corrida só começou na terceira largada, mas transcorreu sem grandes problemas para o brasileiro. Ao fim do GP australiano, os três primeiros foram Senna, Prost e Hill.
Mesmo com as dificuldades na temporada, o tricampeão conseguiu cinco vitórias no ano, nos GPs do Brasil, Europa, Mônaco, Japão e Austrália. No final da temporada, o brasileiro ficou em segundo, a 26 pontos do campeão, Prost.
No ano seguinte, ele sucederia o francês na Williams e as expectativas eram as melhores possíveis. Mas a mudança de regras na categoria, somadas a um início inconstante do carro da equipe inglesa e o fatídico acidente no GP de San Marino, terceira etapa da temporada de 1994, impediram que Senna acrescentasse mais vitórias à sua brilhante carreira.
