Luís Felipe Figueiredo
O próprio argumento de que o Fiat Siena Sporting é interessante por ser bem equipado de fábrica já entrega: só a cara é invocada. Com tabela de R$ 46.610, custa R$ 6.380 a mais que a versão Essence, na qual se baseia. O motor é o mesmo 1.6 16V flexível de até 117 cv e há versão com câmbio automatizado, tabelada a R$ 48.980.
Ante a opção de base, o Siena Sporting traz a mais ar-condicionado, rodas de liga leve, defletor na tampa do porta-malas, suspensão com acerto mais firme e 5 mm mais baixa e diferencial do câmbio manual encurtado. Isso o tornou 0,1 segundo mais rápido na aceleração de 0 a 100 km/h (9,4 segundos, ante os 9,5 segundos do Essence). A velocidade máxima se manteve em 191 km/h. Os dados, com apenas etanol no tanque, são da fabricante.
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Os demais itens de série são comuns à versão “normal”, como direção hidráulica, vidros dianteiros e travas elétricos, além de desembaçador do vidro traseiro, entre outros. Além dos equipamentos já citados, contribuem no incremento do valor alguns detalhes estéticos. Os faróis têm máscara negra, a grade dianteira e a capa dos retrovisores trazem detalhes em cinza e há faixas laterais alusivas à versão.
A maior mudança foi feita na suspensão, que recebeu novos amortecedores e molas e deixou o sedã um pouco mais firme. Essa era uma deficiência crônica do carro. Ajudou, mas não resolveu: o Siena ainda inclina bastante em curvas e está longe de oferecer desempenho esportivo.
O bom destaque é o motor E.torQ, que confere bom desempenho. Não chega a ser esportivo, mas agrada. Outro ponto positivo é o porta-malas, com generosos 500 litros.
