O Papa Francisco tem sido uma voz atuante a favor da defesa do meio ambiente e do nosso planeta. E ele sabe que não basta falar, mas também é preciso dar exemplos. Por isso, anunciou que o Vaticano irá substituir todos os carros a combustão de sua frota modelos eletrificados até 2050.
A declaração do chefe da igreja Católica e também da Cidade-Estado veio em meio a uma cúpula sobre o clima das Nações Unidas. “A mudança climática e a atual pandemia, que não são apenas ambientalmente relevantes, mas também ética, social, econômica e politicamente. E afeta, acima de tudo, a vida dos mais frágeis e pobres”, disse em um vídeo ao evento.
“Em adição a algumas medidas que não podem mais ser postergadas, uma estratégia para reduzir as emissões a zero”, completou. Ele comprometeu o Vaticano a fazê-lo até 2050, como intensificar os esforços ambientais e fazer uso mais racional de recursos naturais como água e plantar mais árvores.
Além de trocar toda a frota de carros a combustão por elétricos ou híbridos até 2050, o Vaticano já havia iniciado em 2008 a instalação de painéis solares em 2008. Outras mudanças foram o fim do uso de sacolas plásticas de uso único em 2019 e reciclagem de 65% dos dejetos, chegando até 75% em 2023.
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Inscreva-sePapa Francisco já abria mão da opulência em carros
Além do discurso, o Papa Francisco age na prática. Desde o início de sua caminhada como chefe do Vaticano tem feito escolha por carros menos suntuosos.
Quando veio ao Brasil na última vez, em 2013, o carro oficial utilizado pelo pontífice foi um Fiat Idea. Ele transitou pelo carro no Rio de Janeiro, sem blindagem, durante o percurso e todo o período.
Ele também recebeu o Dacia Duster (imagens) no ano passado como no papamóvel. Se aqui, onde é vendido sob a marca Renault ele já é módico, na Europa é ainda mais baixo custo.