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O segredo da longa vida do Chevrolet Astra é sua atraente relação custo-benefício. Tabelado a R$ 48.022, o hatch feito em São Caetano do Sul (SP) vem de série com ar-condicionado digital, direção hidráulica, conjunto elétrico e o motor 2.0 de até 140 cv. Ele mantém a vice-liderança do segmento desde 2009 (antes, era o primeiro) e, para quem preza o uso racional, é um bom negócio.
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A tabela é menor que a dos rivais e o aproxima de carros menores. O Fiat Punto, por exemplo, parte de R$ 49.260 na versão Essence com motor 1.8 16V. O Astra também oferece acabamento razoável – está defasado em relação à concorrência.
Ele é melhor rodando. Tem bom acerto de suspensão, que filtra as irregularidades do piso e garante firmeza em curvas. Pena que nunca teve uma versão esportiva de verdade. O Astra foi lançado no País em 1995, importado da Bélgica (hatch e perua). Mudanças na alíquota de importação o tornaram caro e a linha deixou de ser trazida com essa cara em 1996.
Ele ressurgiu no fim de 1998, feito aqui só na versão hatch. A sedã veio no ano seguinte. O Astra “emprestou” a base para a produção da minivan Zafira. Desde 1998 esse Chevrolet recebeu apenas pequenas alterações visuais. Seu interior mudou menos e é quase o mesmo do carro lançado há 13 anos.
Entre os usados, o hatch vende melhor que o sedã, que é comum ser visto como táxi. Entre os modelos de sua categoria, é o mais procurado, disparado, não só pela manutenção em conta, como pelo seguro, bem inferior ao do VW Golf, por exemplo.