A briga pela vice-liderança dos carros, no Brasil, não é nova. Há tempos, está polarizada entre Ka e HB20, que se alternam na posição.
Em outubro, no entanto, há um novo elemento na disputa. Trata-se do maior líder da história do Brasil, o Volkswagen Gol.
Desde o mês passado, o modelo já ensaiava uma aproximação de Ka e HB20 na briga pela vice-liderança dos carros. Agora, o Volkswagen não apenas chegou. Por ora, é ele o dono da posição.
Porém, o Gol está poucas unidades à frente dos rivais no resultado de 1º a 26 de novembro. Por isso, a decisão ainda está em aberto – praticamente em empate técnico.
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USO CORRETO DO CÂMBIO
Cada posição da alavanca tem uma função definida e pode ajudar a aumentar a durabilidade do sistema.
USE OS RECURSOS DO CÂMBIO
Os câmbios automáticos geralmente têm posições como L, ou 2 e 1 abaixo do D no trilho. Elas servem para segurar marchas mais baixas quando o motorista precisar. São úteis em descidas de serra ou subidas muito íngremes. Em 2, por exemplo, o câmbio irá trocar apenas a primeira e segunda marcha, dando mais força ao carro quando necessário, ou evitando que o motorista precise segurar o carro somente com os freios.
NÃO USE O PARK COMO FREIO DE ESTACIONAMENTO
Embora o câmbio trave a movimentação do carro quando na posição P, o ideal ainda é usar o freio de estacionamento para travar o veículo. Sem ele, todo o peso do carro fica sobre o câmbio, que pode ser prejuducial se o veículo for empurrado quando estacionado.
HORA DE TROCAR O ÓLEO
Um sintoma que indica que o óleo “engrossou” (e precisa ser trocado) é quando o carro começa a perder rendimento ou começa a trepidar em arrancadas. Isso ocorre porque, se não houver lubrificação adequada, os discos de troca e os dentes do conjunto sofrerão mais com o excesso de fricção.
ÓLEO DA TRANSMISSÃO
Cada carro tem sua própria especificação para a troca do lubrificante da transmissão. Deve ser feita, em média, a cada 30 mil km se for mineral e 50 mil km se for sintético.
TROCA ATRASADA DO ÓLEO
Se o prazo não for respeitado, o sistema pode superaquecer e quebrar. No trânsito, com o excesso de anda e para e as curtas distâncias, os componentes aquecem muito e o lubrificante pode não chegar à temperatura ideal – por isso, é bom ficar bem atento.
CUSTOS SÃO MAIS ELEVADOS
O lubrificante para transmissão é bem mais caro que o para motor, por exemplo. Cada litro custa cerca de R$ 50 – são necessários, em média, seis litros no sistema. Isso para motores menores, de até 1,6 litro.
SINTOMAS DE PROBLEMAS
Barulhos, trepidações ou dificuldades de engrenar as marchas são sintomas claros de problemas na transmissão. Se o câmbio demorar demais para passar as marchas, ou engasgar em cada troca, leve imediatamente a um mecânico especializado. A demora na solução do problema poderá elevar ainda mais os custos.
SISTEMA TEM COMPONENTES ESPECIAIS
As peças que compõem o câmbio automático são bem diferentes da transmissão manual. O sistema tem bombas hidráulicas, atuadores elétricos e discos de fricção que precisam de lubrificação constante e ajuste correto para que tudo funcione.
Briga pela vice-liderança dos carros
De 1º a 26 de novembro, o Gol soma 5.624 unidades emplacadas. Ele tem certa vantagem em relação a HB20 e Ka na briga pela vice-liderança dos carros, embora sem folga.
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Já o Hyundai e o Ford aparecem bem próximos nessa disputa. O Ka é o terceiro colocado, com 5.499 unidades vendidas. Ele está apenas 33 exemplares à frente do HB20, que tem 5.466.
O Chevrolet Onix é líder disparado. O modelo somou 14.516 unidades comercializadas no período. Como é de praxe, esse número é superior à soma de segundo e terceiro colocados.
Em outubro, o Onix havia obtido o melhor mês de vendas de sua história, com mais de 22 mil exemplares.
Ex-líder em evidência
O dono da vice-liderança dos carros no mês de agosto é o mais tradicional líder do mercado brasileiro. O Gol reinou por 27 anos seguidos. Em 2014, perdeu o “trono” para o Palio.
Posteriormente, o Fiat, já fora de linha agora, foi superado pelo Onix, que é o atual dono da liderança.
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Nesse período, o Gol havia conseguido manter o posto de Volkswagen mais vendido do Brasil. Porém, a chegada do Polo, no fim de 2017, tirou do veterano também essa posição.
Em meados de 2018, o Gol recebeu câmbio automático. A partir daí, suas vendas voltaram a deslanchar. Há dois meses, ele ultrapassou o Polo e, agora, ganha força na briga pela vice-liderança dos carros.
Outro empate
Novembro mostra outro empate triplo na lista dos dez modelos mais emplacados do Brasil. Essa disputa é pela sexta posição, e inclui Strada, Argo e Polo.
De 1º a 26 de novembro, a dona dessa colocação é a Strada, com 3.671 emplacamentos. Porém, ela é seguida de perto pelos dois hatches.
O Argo tem 3.647 exemplares emplacados e o Polo, 3.629. Restam quatro dias de emplacamentos para o encerramento do penúltimo mês do ano.