A atual VW Amarok ainda continuará por mais alguns anos sem trocar de geração no Brasil e na América do Sul. Tal como contamos no Jornal do Carro, a picape média feita na Argentina ganhará uma nova reestilização para continuar competitiva na disputa com Toyota Hilux e Chevrolet S10. A novidade é que a nova geração da Amarok, já em produção na África do Sul, vai inspirar o modelo daqui. Ou seja, se não vai ganhar a plataforma da nova Ranger, ao menos a picape da Volkswagen terá o visual mais moderno da nova geração.
As principais semelhanças serão concentradas na dianteira. Afinal, a nova Amarok ganhou visual mais robusto, com barras na grade. Além disso, há chances de herdar os novos faróis Full LEDs e, quem sabe, a tecnologia IQ.Light. Nas laterais, um novo conjunto de rodas de liga leve complementa o pacote. Vale lembrar que, na África do Sul, são de 21 polegadas. Por fim, na traseira, a picape contar com as novas lanternas verticais de LEDs.
Contudo, a nova Amarok é 10 centímetros maior que o modelo conhecido dos brasileiros, com 5,35 m de comprimento. Já o entre-eixos de 3,27 metros tem 17,5 cm extras para os ocupantes. Porém, a largura agora é de 1,91 m (diminuiu 3,4 cm). Por fim, a altura é 1 cm menor e mede 1,88 m. Mas, aqui as medidas devem permanecer iguais.
Interior deve ficar mais moderno
Na nova geração, a Amarok pegou emprestado o sistema multimídia SYNC 4 da Ford. Essa mudança não vai acontecer por aqui. No entanto, a picape deve receber atualizações, principalmente, no painel. Assim, contará com um novo cluster digital que pode ser de 10,25″ ou 8″ nas versões mais baratas. Além disso, terá nova multimídia e ar-condicionado automático.
Espera-se que o volante seja igual ao do Nivus, que também está presente na nova geração. Já em relação ao pacote de tecnologias, a picape vai oferecer uma lista completa de recursos semiautônomos. Como é o caso, por exemplo, de controle de cruzeiro adaptativo, câmera de ré, frenagem autônoma de emergência e alerta de ponto cego.
Motor será o mesmo
Sob o capô, a picape vai manter o motor V6 3.0 TDI. Este gera 258 cv de potência e 61 mkgf de torque. A tração é integral e o câmbio, automático de oito marchas. O modelo que está em produção na África do Sul, e que pode chegar importado ao Brasil, conta com a configuração V6 3.0 turbo. Contudo, também oferece uma opção com o 2.0 biturbo de 209 cv e uma versão a gasolina com 302 cv. Isso sem contar na futura opção híbrida herdada da Ranger.