Você está lendo...
VW ID.7 Tourer estreia com ChatGPT e bateria para quase 700 km
Notícias

VW ID.7 Tourer estreia com ChatGPT e bateria para quase 700 km

ID.7 Tourer deve substituir o Passat Variant; perua tem motor de 285 cv e duas versões de acabamento, mas capacidade das baterias muda

Vagner Aquino, especial para o Estadão

21 de fev, 2024 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

ID.7 Tourer
Recarga de 10% a 80% é feita em 28 minutos ao utilizar carregador de 200 kW
Crédito:Volkswagen/Divulgação

O sedã elétrico ID.7 começou a ser produzido no ano passado. A ideia é, naturalmente, substituir o Passat. Agora, a marca apresentou o provável sucessor do Passat Variant. Chama-se iD.7 Tourer. É, a princípio, a primeira perua movida a baterias produzida pela marca. Um dos principais destaques é a autonomia, afinal, tem a promessa de chegar a quase 700 km com uma única recarga.



O modelo, que se junta às peruas Golf Variant e Passat Variant lá fora, segue a padronização de design dos carros elétricos da Volkswagen. E é exatamente como a versão sedã – nem mesmo o para-choque recebeu mudanças. Na dianteira, portanto, uma barra de LEDs liga os faróis de formato afilado. Nas laterais, chamam a atenção as rodas de 19 polegadas e acabamento diamantado. Tem, ademais, saias e retrovisores em preto brilhante, bem como rack de teto no mesmo tom.

Volkswagen/Divulgação
VW ID.7 Tourer (Volkswagen/Divulgação)

Publicidade


A traseira da station wagon tem lanternas conectadas e também iluminação por LEDs. O conjunto também é o mesmo do sedã. Há, por fim, spoiler traseiro e base do para-choque em preto brilhante com uma barra refletora no miolo da peça.

Volkswagen/Divulgação
Porta-malas tem 605 litros de capacidade (Volkswagen/Divulgação)

Na cabine, o mesmo design minimalista do irmão três-volumes. A central multimídia flutuante de 15 polegadas, o painel moderno com cluster digital e o volante multifuncional de três raios permanecem. Teto-solar panorâmico e bancos dianteiros com ajustes elétricos estão no pacote.


Tem até ChatGPT

Por falar em tecnologia, a perua vem com head-up display. Mas o que mais chama a atenção é o assistente de voz IDA, para auxílio ao motorista. E dá para fazer perguntas sobre os mais variados temas, isso, graças a interação da Wikipédia e do ChatGTP, disponíveis no carro.

Há, por fim, o novo recurso recurso Wellnes In-Car. Opcional, permite ajustar iluminação ambiente, som, ar-condicionado, dentre outros tópicos. Informações como valores e data de estreia do carro ainda não foram divulgadas.

Volkswagen/Divulgação
Tela central tem 15″ (Volkswagen/Divulgação)

Motorização e baterias

Com duas versões de acabamento disponíveis, a princípio, o iD.7 Tourer pode ter os sobrenomes Pro e Pro S. A primeira das versões, vem com bateria de 77 kWh e motor elétrico de 285 cv de potência máxima. O torque fica em 55,5 mkgf. Tem tração traseira. Já no modelo topo de linha ganha apenas bateria maior, de 86 kWh. Por isso, de acordo com a VW, a autonomia pode chegar a 685 km. Dado medido pelo clico europeu WLTP.

Siga o Jornal do Carro no Instagram!

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.