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VW passa GM e Jeep recua: veja o ranking das marcas em setembro
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VW passa GM e Jeep recua: veja o ranking das marcas em setembro

Vendas de setembro mantém Fiat na liderança absoluta e tem dança das cadeiras em quase todas as posições do ranking; BYD entra no 'top 15'

Vagner Aquino, especial para o Estadão

05 de out, 2023 · 4 minutos de leitura.

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ranking VW polo track
Volkswagen Polo foi o hatch mais vendido de fevereiro
Crédito:Leo Souza/Estadão

O ranking das marcas de carros passou mudanças significativas em setembro. Os emplacamentos do último mês (187.433 unidades) foram 4,8% menores que o total de agosto, mas superaram os de setembro de 2022 (180.400 veículos). Entretanto, o destaque é a dança das cadeiras na lista das montadoras que mais vendem no Brasil. A Volkswagen subiu e superou a General Motors. Além disso, a BYD tirou a BMW do “top 15”.



De acordo com os dados da Fenabrave, associação que representa as concessionárias, em setembro a Fiat foi líder absoluta de vendas no mercado brasileiro, com 23% de participação geral. Desse modo, tem ampla vantagem sobre Volkswagen (2ª) e GM (3ª), que trocaram de posições. Cabe salientar que, conforme antecipamos no Jornal do Carro, o VW Polo tirou o Chevrolet Onix da vice-liderança no ranking dos 50 carros mais vendidos.

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Chevrolet Onix é o terceiro modelo mais vendido do Brasil (Chevrolet/Divulgação)

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Sobe e desce no ranking das marcas

Na 4ª posição aparece a Hyundai, que subiu e tirou o posto da Toyota (5ª colocada). Em seguida, Renault (6ª) e Jeep (7ª) também trocaram de lugar. O mesmo aconteceu com Nissan (8ª) e Honda (9ª). Já a Caoa Chery entrou no “top 10”. A fabricante, inclusive, desbancou a francesa Peugeot, que fechou setembro na 11º colocação.

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BYD Dolphin vendeu 1.036 unidades em setembro (Vagner Aquino/Especial para o Estadão)

Por fim, enquanto Citroën (12ª) e Ford (13ª) se mantiveram estáveis no mês passado, a BYD surpreendeu e ficou no 14º lugar do ranking. A chinesa, que comercializa veículos elétricos e híbridos, empurrou a tradicional Mitsubishi para baixo, bem como tirou a BMW do “top 15”. O feito se deve aos ótimos números da fabricante, especialmente com o hatch Dolphin, o elétrico mais vendido do País, que superou 1.000 unidades no último mês.


Veja as 15 marcas de carros mais vendidas em setembro:

  • 1ª) Fiat – 43.234 (23,07%)
  • 2ª) Volkswagen – 29.651 (15,82%)
  • 3ª) General Motors – 27.959 (14,92%)
  • 4ª) Hyundai – 16.152 (8,62%)
  • 5ª) Toyota – 16.023 (8,55%)
  • 6ª) Renault – 10.410 (5,55%)
  • 7ª) Jeep – 9.781 (5,22%)
  • 8ª) Nissan – 6.360 (3,39%)
  • 9ª) Honda – 5.995 (3,20%)
  • 10ª) Caoa Chery – 2.937 (1,57%)
  • 11ª) Peugeot – 2.923 (1,56%)
  • 12ª) Citroën – 2.455 (1,31%)
  • 13ª) Ford – 2.379 (1,27%)
  • 14ª) BYD – 2.137 (1,14%)
  • 15ª) Mitsubishi Motors – 1.758 (0,94%)

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.