Dois casos bem parecidos, mas divididos por cerca de 9 mil km de distância chamaram a atenção na última semana. Uma Ferrari e um Porsche ficaram presos em lugares que não conseguiam passar, gerando danos aos carros – e no caso da Ferrari, também a outros veículos e ao patrimônio público.
No caso italiano, o Porsche 911 na cidadezinha de Meana di Susa, região de Turim, foi “enganado” pelo GPS. O motorista seguiu as informações dadas pelo sistema de navegação e ficou entalado em uma rua estreita. O “estreito” era tão apertado que o motorista não conseguia nem mesmo abrir a porta para sair do veículo e pedir ajuda.
O problema só foi resolvido graças a uma pequena escavadeira que empurrou o carro para fora da viela. Apesar disso, alguns danos de funilaria foram causados e o proprietário do Porsche terá que gastar uma pequena quantia em reparos no seu esportivo.
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Ferrari derrubou moto e acertou poste em BH
O caso de Belo Horizonte envolve uma 612 Scaglietti. Na madrugada da última quarta-feira (29), o esportivo italiano ficou entalado em uma viela na região do Morro das Pedras, região oeste da capital mineira. Ao tentar passar pela rua, o motorista da Ferrari derrubou uma moto e com um poste. As informações são do Estado de Minas.
A PM foi chamada pelo próprio motorista para a região. Ao chegar ao local, eles notaram que ele apresentava sinais de embriaguez. Segundo, o condutor, ele tentava voltar para casa quando se viu na entrada da viela que fica próxima a uma favela.
Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro. Com isso foi encaminhado a delegacia, teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida. Vale lembrar que dirigir sob efeito de álcool é infração gravíssima, com suspensão da CNH por 12 meses e multa no valor de R$ 2.934,70. Se houver reincidência, a habilitação é cassada.
Um guincho precisou ser chamado para retirar o veículo do local. A 612 Scaglietti usa um motor V12 de 5,8 litros, aspirado, que rende 540 cv e 60 mkgf. Seu câmbio é automatizado de seis velocidades, derivado do desenvolvido pela empresa nos carros da Fórmula 1. O valor estimado da unidade envolvida na confusão, ano 2005, é de R$ 650 mil.