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Nissan lança inusitado perfume com cheiro de pneu queimado
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Nissan lança inusitado perfume com cheiro de pneu queimado

'Smell My Dust', novo perfume da Nissan, combina aroma de flores de cerejeira, símbolo do Japão, com notas amadeiradas e cheiro de pneu

Guilherme Nannini, especial para o Jornal do Carro

28 de mai, 2024 · 3 minutos de leitura.

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Nissan perfume pneu queimado
Novo perfume criado pela Nissan reproduz o cheiro de corrida de carro para fãs de automobilismo
Crédito:Nissan/Divulgação

Imagine sentir o cheiro da vitória em suas mãos. A Nissan transformou essa ideia em realidade com o lançamento do perfume Smell My Dust (“Cheire a minha poeira”, na tradução para o português). A fragrância mistura o aroma de pneus queimados com a delicadeza das flores de cerejeira, símbolo do Japão. O lançamento ocorreu no último sábado (25) durante o GP de Xangai (China) de Fórmula E, campeonato do qual a marca japonesa participa.



O perfume de 30 ml tem notas de alecrim, açúcar queimado e tons amadeirados, bem como o inusitado aroma de pneu queimado. O aroma foi desenvolvido em parceria com um laboratório de perfumes em Xangai e utiliza até mesmo pó de pneu real em sua composição. A Nissan divulgou um vídeo promocional do produto em suas redes sociais (veja abaixo), como se fosse um lançamento de perfume de grife francesa.

Nissan tem linha de perfumes

Com o lançamento do Smell Myd Dust, a Nissan pretende conquistar amantes de automobilismo que têm uma relação emocional com os cheiros das corridas. Ao mesmo tempo, a japonesa aposta na tendência de perfumes com aromas estranhos, que são cada vez mais populares entre as gerações mais jovens.

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Por sinal, o Smell My Dust é o último lançamento da linha Nissan Perfumes, que oferece diversas fragrâncias com aromas automotivos, como Armada, GT-R, Patrol e 350Z. A novidade, portanto, explora aromas inusitados e experimentais para criar uma conexão única com o público. Contudo, a Nissan ainda não informou quando o perfume estará à venda.

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Sistema de controle de emissão exige manutenção e bom combustível

Filtros e catalisador podem sofrer danos irreversíveis com produtos de má qualidade

17 de jun, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os carros possuem equipamentos que filtram a saída do ar e até captam vapores dispensados no abastecimento. Quanto mais novo for o carro, mais sofisticado e eficiente será esse sistema de controle de emissões.

Modelos com motores a diesel, que dispensam a centelha da vela e causam a explosão somente com a compressão dos pistões, usam o filtro de particulado (DPF). E, em alguns casos, também o conversor de redução seletiva (SCR). Os veículos pesados acrescentam ainda um conversor catalítico de oxidação.

Todos esses sistemas exigem cuidados na hora da manutenção preventiva.

“O plano de manutenção determinado pelo fabricante contempla as ações necessárias para o funcionamento adequado dos sistemas”, explica Fernando Fusco, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

“Durante as manutenções, deve-se atentar principalmente à correta especificação do óleo lubrificante e à substituição do filtro de óleo, à substituição das velas de ignição, bem como dos filtros de ar e de combustível no momento correto.”

Segundo Fusco, o uso de óleo lubrificante diferente do indicado também pode danificar os sistemas de controle de emissões. Além disso, outro ponto importante é não encher o tanque do veículo acima do volume máximo. Ou seja, evitar colocar combustível após o desligamento automático do bico da pistola.

Fusco salienta que todos os aparelhos de controle de emissões são sensíveis à qualidade do combustível: “Fora do especificado pelo fabricante do veículo, ele pode contaminar os sistemas de maneira irreparável, abreviando significativamente sua vida útil”.

O professor recomenda o mesmo cuidado com a utilização correta do Arla 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo), conforme especificado nos veículos a diesel em que se aplica. É o caso, por exemplo, dos Jeep Commander e Compass. A solução é injetada antes do segundo catalisador do sistema do escapamento.

É nesse ponto que o reagente entra em contato com a fumaça residual, contendo óxido de nitrogênio, e faz a quebra das moléculas. Assim, apenas vapor d’água e nitrogênio são liberados na atmosfera.

Mudanças nas regras

Em 2025, a oitava fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) entrará em vigor. Serão três ciclos.

O primeiro, que vai até 2026, terá exigências mais brandas. O segundo, entre 2027 e 2028, será mais rígido. Finalmente, o terceiro, a partir de 2029, contará com determinações ainda mais restritivas.

Hoje, na sétima fase, a lei exige um máximo de emissões de 80 mg/km de Nmog + Nox (gases orgânicos não metanos + óxidos de nitrogênio) para carros de passeio. A oitava reduzirá o teto para 50 mg/km, mas levará em conta a média da frota. Atualmente, a emissão é calculada por unidade vendida.

A partir de 2027, o limite de emissão cairá para 40 mg/km de Nmog + Nox. E, em 2029, a estimativa é que seja reduzida para 30 mg/km. Com essas exigências, motores mais antigos devem se adequar ou simplesmente sair de linha. Carros já em circulação não serão afetados.