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Nissan também terá picape intermediária para disputar com Toro
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Nissan também terá picape intermediária para disputar com Toro

Projeto da nova picape da Nissan pegará carona na Niagara, apresentada pela Renault no ano passado; ambas serão feitas na Argentina

Vagner Aquino, especial para o Estadão

15 de abr, 2024 · 3 minutos de leitura.

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NIssan
Nissan prepara anti-Toro no Brasil; picape monobloco deve ter tamanho próximo à rival fabricada pela Fiat
Crédito:Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi/Divulgação

Em outubro do ano passado, durante a estreia do SUV compacto Kardian, a Renault revelou a picape conceitual Niagara, que vai concorrer com a Fiat Toro no Brasil. Agora, baseada na mesma plataforma global, a Nissan também assume sua entrada no segmento de picapes monobloco. O produto, que ficará posicionado abaixo da Frontier, ainda não tem nome definido tampouco data de estreia.



Nissan
Conceito Niagara em apresentação no Rio de Janeiro em 2023 (Vagner Aquino/Especial para o Estadão)

Feita na planta de Santa Isabel, Argentina, a prima da Niagara segue em desenvolvimento no centro de design da Nissan do Brasil com a ajuda de ferramentas de inteligência artificial. O que se sabe é que, apesar da mesma base, cada picape terá seu design próprio. É o mesmo que acontece com as picapes Alaskan (Renault) e Frontier (Nissan), também produzidas em solo portenho.

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Renault Alaskan
Renault Alaskan não é vendida no Brasil, mas deriva da Nissan Frontier (Renault/Divulgação)

A plataforma das picapes monobloco de Nissan e Renault permite a produção de veículos entre 4 e 5 metros de comprimento. Além disso, o entre-eixos, com quatro medidas possíveis, pode variar de 2,60 m a 3 m. Da mesma forma, os módulos traseiros terão três opções diferentes de comprimento. Embora a Nissan não tenha revelado detalhes técnicos, a novata, certamente, terá porte semelhante ao da Fiat Toro – 4,91 metros de comprimento e 2,99 m de entre-eixos.

Assim como o modelo da Renault, a Nissan também deve utilizar sistemas de propulsão variados. Ou seja, desde combustão interna com alimentação flex até variantes com motorização híbrida leve e full hybrid, com tração dianteira ou 4×4.


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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.