Sucesso nos anos 70 e 80, a Mobylette foi um sonho de consumo para muitos brasileiros. Lançada em 1975, a motoneta foi pioneira no segmento de ciclomotores, e permaneceu em produção por mais de duas décadas. Agora, a Caloi relançou a Mobylette, mas sem motor a combustão. Ela abraça a tendência da eletrificação e é movida por baterias.
Com o slogan ”a lenda voltou”, a Caloi promete ”redefinir o futuro da mobilidade” com sua bicicleta elétrica. Para isso, traz um motor de 350W de potência e até 4 mkgf de torque. De acordo com a marca, a nova Mobilette chega a 25 km/h e tem autonomia de 30 km. Além disso, com o motor elétrico, ela não vibra nem faz fumaça como antigamente.
Nas projeções da Caloi, o mercado de bicicletas elétricas vai crescer 30% no Brasil em 2022. ”Voltamos com a Mobylette porque acreditamos em um novo momento da mobilidade urbana no pós-pandemia, em que as pessoas querem ter menos contato com o transporte público. E tem a questão da alta do combustível. Ou seja, é a hora exata para lançar esse modelo”, resume Marcos Ribeiro, head de produtos da Caloi.
Nova proposta
A nova Caloi Mobylette pode ser conduzida de duas formas. A primeira é pedalando a bike com auxílio do câmbio traseiro Shimano Microshift de 7 marchas. A outra é acionando o motor elétrico alimentado por baterias de 36V e 10,4 amperes. Para usá-lo, basta pisar no pedal assistido ou acelerar no guidão. Há três modos de condução: Eco, Mid e High.
O ciclomotor tem quadro de liga de alumínio, com garfo dianteiro e traseira rígidas. As rodas, também de alumínio, possuem 20 polegadas que, segundo a fabricante, entregam maior estabilidade e controle dinâmico. Os pneus, por sua vez, são de 4”. Com isso, a bike elétrica pode aguentar uma pessoa a partir de 1,65 metros e carregar até 100 kg. Os freios são a disco.
No visual, a nova Mobylette se inspirou na versão original. Contudo, incrementou o desenho com um toque de modernidade. Os detalhes do quadro são em vermelho e o banco tem o logotipo da Caloi. No mais, a bicicleta elétrica vem com retrovisores, bagageiro de 5 kg, farol, lanterna, buzina e para-lamas.
”Todo o projeto buscou remeter à clássica Mobylette dos anos 70, mas sempre com um olhar moderno. Afinal, não é de uma réplica ou releitura de um clássico, mas um novo caminho para a mobilidade”, comentou Ribeiro, da Caloi.
Quanto custa?
Quem quiser adquirir a nova Mobylette terá que desembolsar R$ 9.199. Por ora, o modelo está disponível apenas para compras online, na loja oficial da Caloi no Mercado Livre. No entanto, a previsão é que a bike chegue no mês de março em diversas lojas físicas. Vale lembrar que, para pilotar a bicicleta, o condutor deve possuir CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ou ACC (Autorização para a Condução de Ciclomotores). Além disso, a bike elétrica não pode circular em vias expressas.