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Honda vai lançar 10 motos elétricas até 2025 e Brasil está nos planos
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Honda vai lançar 10 motos elétricas até 2025 e Brasil está nos planos

Honda quer neutralidade de carbono e apostará na eletrificação de motos bem como nos motores flex feitos no Brasil; meta é vender 3,5 milhões de unidades até 2030

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

15 de set, 2022 · 5 minutos de leitura.

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Honda
Honda trabalha para padronizar as baterias intercambiáveis
Crédito:Honda/Divulgação

A Honda anunciou que vai lançar 10 motos elétricas até 2025. Os lançamentos fazem parte do plano da empresa para neutralizar as emissões de carbono antes de 2050 e ampliar a mobilidade sustentável. A fabricante japonesa declarou que as novidades chegarão primeiro em regiões como China, Estados Unidos, Europa, e, claro, na sua terra natal, o Japão. Assim, a ofensiva da marca ainda não contempla o Brasil. Mas é certo que a Honda venderá suas motos elétricas por aqui, e deve inclusive produzir algum modelo em Manaus (AM) nos próximos anos.



Todavia, dentre as novidades, uma das mais interessantes envolve o Brasil. A Honda quer atuar na redução de emissões de CO2 também de modelos a combustão interna. Afinal, nem todo mundo pode ter veículos elétricos na garagem atualmente.

Nesse sentido, o Brasil exportará a tecnologia flex. Com isso, a meta é introduzir modelos compatíveis com combustíveis neutros em carbono, como é o caso do etanol, que é renovável e de origem vegetal. A marca vai lançar motores E20 (20% de etanol) já em 2023 no mercado indiano. E os motores E100 (que aceitam 100% de etanol) chegam a partir de 2025 por lá.

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O que vêm por aí?

A meta da Honda é aumentar as vendas anuais de motos elétricas para 1 milhão de unidades em um período de 5 anos. Depois disso, a partir de 2030, a japonesa quer que o número suba para 3,5 milhões de unidades, o que representará 15% das vendas totais da empresa.

Honda
Honda/Divulgação

Países da Ásia, como Japão e Vietnã, e da Europa receberão dois modelos elétricos de uso pessoal já entre 2024 e 2025. Assim como no Brasil, estes são mercados onde as motos elétricas já começam a ganhar a preferência do consumidor que usa o veículo para o trabalho. Em seguida, o plano é chegar à Tailândia até o fim do ano – já com sistema de baterias intercambiáveis, que deverão facilitar a difusão e o uso desses modelos.


Da mesma forma, a Honda está de olho em segmentos como bikes elétricas e ciclomotores, por exemplo, que representam cerca de 90% das vendas globais de motocicletas elétricas. São veículos que atingem velocidades entre 25 km/h e 50 km/h. Pois a japonesa planeja lançar cinco modelos neste nicho até 2024. Os locais escolhidos são Ásia, China, Europa e Japão.

Por fim, as motos de rua – que incluem modelos naked e scooter aventureiro – podem contar com bateria de estado sólido. Esta tecnologia já está em uso no Japão, e permite armazenar, nas células, muito mais energia que nas baterias de íon de lítio. Cabe destacar que as novas baterias já conquistaram diversas empresas. Tanto que quatro grandes fabricantes locais veem com bons olhos a adoção de especificações comuns para baterias substituíveis. Até os carros da Honda devem se beneficiar disso.

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