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Terceira geração da BMW S 1000 RR chega às lojas
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Terceira geração da BMW S 1000 RR chega às lojas

A nova BMW S 1000 RR está sendo produzida no Brasil e custa R$ 91.950

Redação

18 de mar, 2020 · 4 minutos de leitura.

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bmw s 1000 rr
Terceira geração da superesportiva BMW S 1000 R está 11 kg mais leve (197 kg) e 8 cavalos mais potente (foi para 207 cv)
Crédito:BMW/Divulgação

A terceira geração da motocicleta BMW S 1000 RR está chegando às lojas por R$ 91.950. A superesportiva está 11 kg mais leve (197 kg) e 8 cavalos mais potente (foi para 207 cv).

O novo estilo foi batizado de “Nose down, tail up” (nariz para baixo e traseira para cima). Farol e lanterna são de LEDs. As luzes de direção e de freio estão integradas em uma única unidade de LED. O tanque de combustível ficou mais estreito, e o novo guidão proporciona condução mais confortável, reduzindo o cansaço, de acordo com a fabricante.

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O novo motor de quatro cilindros em linha ficou quatro quilos mais leve. Além dos 207 cv a 13.500 rpm, ele gera 11,5 mkgf a partir de 5.500 rpm.


O novo chassi da BMW S 1000 RR, além de mais rígido, contribuiu em quase 50% na redução total do peso da motocicleta. A suspensão traseira também foi modificada, e o novo braço oscilante também ficou mais leve. Segundo a BMW, ele ajuda a melhorar as respostas durante as acelerações, devido ao aumenta da aderência.

BMW S 1000 RR tem modos de pilotagem para pista e uso cotidiano

A nova BMW S 1000 RR tem diversos modos de condução, específicos para uso cotidiano ou em pista de competição. Para uso normal, a moto tem os modos Rain (chuva), Road (rua), Dynamic (esportiva) e Race (ainda mais esportiva). Já para utilização em pistas de compeitção, há ainda a opção Pro, que oferece três modos adicionais de pilotagem (Race Pro 1-3), programáveis.


Isso permite ajuste individual de sistemas como controle dinâmico de tração, ABS, deslizamento das rodas, curva do acelerador e atuação de freio-motor. Outros recursos do Modo Pro são o Launch Control (controle de tração) e o Limitador de velocidade em pit lane. A moto tem também sistema que permite mudança de marcha sem acionamento de embreagem (HP Shift Assistant Pro).

Graças ao novo sensor de inclinação é possível configurar tanto a regulagem do ABS quanto as funções do sistema de tração.

Painel é configurável

O painel de instrumentos com tela TFT de 6,5 polegadas é configurável. A tela Pure Ride mostra as informações úteis para uso cotidiano, enquanto as três telas Core são projetadas para uso em pistas de corrida.


A nova BMW S 1000 RR é oferecida em duas opções de cores: vermelha, já disponível nas concessionárias, e cinza, que chega no mês que vem.



*Atualizada dia 19/3 às 15:25


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.