O Salão do Automóvel de 2014 agitava São Paulo e a Fiat resolveu esquentar as coisas ainda mais. Mostrou o conceito todo modernoso de uma picape, a FCC4. Ela era um pouco menor que as médias e apresentava um desenho esportivo que em um primeiro momento causou estranheza. Em um segundo também. Rumores de que o carro seria lançado começaram já no evento e, dois anos depois, a marca lança a Toro, uma picape com tamanho intermediário entre o as médias e das compactas (que a Fiat já dominava com a Strada) e com a base do Jeep Renegade.
Leia mais:
Continua depois do anúncioAntes do lançamento oficial, algumas fotos da picape foram surgindo e a sensação de “nossa que carro feio” permanecia como no conceito. Mas aí ela surgiu ao vivo e seu problema era má fotogenia. Fora das fotos, a Toro era moderna na medida certa, um tanto esportiva e com bom porte. Era um ótimo produto.
Essa sensação geral logo se traduziu em vendas. Ter uma picape mais gostosa de dirigir na cidade, por ter a base e comportamento de carro de passeio, e um pouco menor, mas sem ser uma compacta, fez a Toro criar e dominar um segmento que agora muitas marcas estão de olho. Volkswagen, Hyundai e Peugeot já confirmaram rivais para ela.
Só neste ano a Toro vendeu 44.034 unidades. A Strada, líder geral das picapes e que custa a metade da Toro, teve 49.091 entregas. Já a Toyota Hilux, a mais vendida entre as médias, foi parar em 27.343 garagens. A diferença é muito grande, o que só mostra o quanto a nova picape da Fiat faz sucesso.
Toro flex é mais vendida
As versões flexíveis são as mais vendidas e começam em R$ 92.990. Mas não espere um desempenho brilhante do 1.8 de até 139 cv. Legal mesmo de dirigir é a Toro diesel de R$ 133.990, com 170 cv. Essa sim dá para levar bastante carga sem passar nervoso. Mas acho muito difícil um dono de Toro colocar esse carro pra trabalhar. Em todo lugar que eu vejo, ela está passando aperto em vagas de shopping.
Veja mais: Os SUVs mais vendidos na primeira quinzena de outubro