Quando uma pessoa compra um carro ela faz as contas da entrada, da parcela e do IPVA. Quando é mais regrada, já vai na loja com o valor do seguro cotado e das manutenções também. Mas há um cálculo que é pouco feito e que tem impactado bastante no uso dos automóveis: o preço da gasolina e do abastecimento.
Sim, há como se fazer um custo base do abastecimento do carro levando em consideração os trajetos mais rotineiros. Mas ocorre que a Petrobras não está facilitando para ninguém. E o preço da gasolina não para de subir. Hoje (13), mais um aumento de 1,02% no preço médio do litro da gasolina A sem tributo nas refinarias foi iniciado.
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Continua depois do anúncioO valor foi para R$ 2,2294, contra R$ 2,2069 que vigorava até então. Este é o maior preço praticado desde que a estatal passou a divulgar o preço médio diariamente em seu site. Isso foi em 19 de fevereiro.
Na prática, em alguns lugares, como o Espírito Santo, o litro da gasolina já está sendo vendido por R$ 5,05 nos postos. Levando em conta que carros comuns fazem uma média de uns 8 km/l de gasolina. Um simples trajeto ida e volta do trabalho de 10 km cada perna daria mais ou menos R$ 13 por dia. Ou seja, R$ 260 por semana só neste percurso, sem contar o fim de semana e outras esticadas.
Preço reduz abastecimento
É um valor que passa fácil dos R$ 300 mensais e pode empatar, muitas vezes, com o preço da parcela do carro a ser pago. Por isso, é cada vez mais comum ver pessoas deixando de rodar tanto com o carro para economizar. Carlos França, por exemplo, está implementando um rodízio a mais por conta própria em SP para agredir menos seu bolso. “Meu rodízio é na quinta, então não pego o carro na quinta e nem na terça. Com isso, estou conseguindo gastar uns R$ 150 menos de gasolina e uns R$ 100 no geral já descontando o preço do ônibus”.
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