Panamera: o Porsche que quebrou convenções

O ano era 2002. Ali, surgiu o modelo que mudaria a história da Porsche, o Cayenne. Ele levou a marca de volta ao lucro, resumidamente. Com o sucesso, veio em 2009 um segundo carro que desafiava convenções e torcia o nariz dos fãs puristas, mas que consolidou o renascimento da marca: o Panamera.

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O Porsche Panamera está celebrando em 2019 dez anos de idade. Assim como o Cayenne marcou a entrada da fabricante de carros esportivos no segmento de SUVs, o modelo de 2009 pode ser considerado o primeiro sedã da Porsche.

Não é um sedã literal. Está mais para notchback, ou aquilo que ficou conhecido como cupê de quatro portas. Antes do Panamera, já existia o Mercedes-Benz CLS. Depois, vieram modelos da Audi, como A5 e A7, além dos BMW Série 4 e Série 6.

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E, assim como ocorreu com o Cayenne, que lançou a moda dos SUVs entre as marcas de esportivos e extremo luxo – Bentley, Lamborghini, Jaguar e até Rolls-Royce entraram na onda, o Panamera também foi copiado.

A Aston Martin, por exemplo, lançou o Rapide um ano mais tarde. E até a Ferrari entrou na onda. A GTC4Lusso pode até não ter quatro portas mas, como o Panamera, oferece espaço para quatro pessoas.

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História do Panamera

A primeira aparição do modelo foi em 19 de abril de 2009, em Xangai, na China. Antes disso, no entanto, a marca já sonhava em ter um modelo de quatro portas e quatro lugares.

Desde os anos 50, alguns protótipos já haviam surgido. A ideia, no entanto, não ia para frente.

Ela começou a tomar forma na virada do milênio, e três protótipos do que seria o Panamera foram criados: Mirage, Meteor e Phantom.

O modelo que viria a ser produzido trouxe muitos elementos visuais do Mirage. O nome, Panamera, foi inspirado na corrida de longa duração mexicana conhecida como “Carrera Panamericana”.

A primeira geração trouxe inovações como a suspensão pneumática. A segunda foi lançada em 2016. Um dos destaques foi a chegada da versão perua, Sport Turismo.

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