Um carro campeão que está em queda livre

Sedã Chevrolet Prisma teve grandes momentos em 2018, mas agora pode ficar de fora do “top 20” do ranking de vendas

Chevrolet Prisma Crédito: Foto: Chevrolet

O sedã Chevrolet Prisma não é o principal responsável pela liderança de sua montadora no mercado brasileiro. Esse papel cabe ao Onix, que tem ampla vantagem ante a concorrência – embora um pouco menor que a registrada em 2017.

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No entanto, o sedã Chevrolet Prisma sempre foi importante na estratégia da marca. Afinal, com ele, a montadora vinha liderando dois dos três principais segmentos de carros do Brasil.

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No primeiro trimestre deste ano, o Prisma, tradicional líder dos sedãs compactos, foi ainda melhor que em 2017. Em dois meses seguidos, foi o quarto carro mais vendido do Brasil.

 

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Nesse período, foi por muito pouco que o sedã Chevrolet Prisma não ultrapassou o Polo no acumulado do ano. Porém, depois disso, a “sorte” do três-volumes começou a mudar.

O Prisma vem registrando quedas de vendas nos últimos meses. Em julho, ele já corre o risco de ficar de fora da lista dos vinte mais vendidos.


A queda do Prisma começou em maio, mês em que ele foi o oitavo carro mais vendido do Brasil. Em junho, veio um resultado pior: 15º lugar no ranking de emplacamentos.

Além disso, naquele mês, ele perdeu para o Virtus o primeiro lugar no segmento de sedãs compactos.

Já na primeira quinzena de julho, o sedã Chevrolet Prisma apareceu apenas na 20ª colocação do ranking de vendas.


Desta vez, não foi só do Virtus que ele ficou atrás. O modelo também foi ultrapassado pelo Cronos.

Além disso, o 21º e o 22º colocados na quinzena (Kicks e Hilux, respectivamente) estão bem próximos do sedã Chevrolet Prisma em vendas. Há chances de ultrapassagem – nesse caso, tirando o modelo do grupo dos “vinte mais”.

 


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Sedã Chevrolet Prisma no acumulado do ano

De 1º de janeiro ao fim da primeira quinzena de julho, o Prisma ainda é líder dos sedãs compactos. Aliás, não vai ser tão fácil uma ultrapassagem dos rivais, já que ele conseguiu abrir boa vantagem no início do ano.


Porém, o Gol, que havia tirado do Prisma a quinta posição no acumulado do ano no mês passado, agora já abriu vantagem de mais de 2 mil unidades. O Kwid, por sua vez, se aproxima perigosamente.

O modelo da Renault, após o fim da primeira quinzena, está apenas 1.800 unidades atrás do sedã Chevrolet Prisma. Superar o três-volumes já ao final deste mês é uma possibilidade bastante plausível.

As concorrentes se aproximam

A Chevrolet, que estava muito longe de sofrer qualquer ameaça na liderança do ranking de montadoras, terá de começar a se preocupar, se o Prisma não se recuperar. Afinal, a Volkswagen tem uma dupla muito forte na lista dos dez mais vendidos, Gol e Polo.


A Fiat, que perdeu a vice-liderança para a Volks no início deste ano, também está reagindo. As vendas do Argo estão disparando nos últimos dois meses. Além disso, Strada e Toro estão com emplacamentos fortes.

A possibilidade de a Chevrolet ser ultrapassada pelas rivais no acumulado do ano é bem remota (para não dizer impossível). Isso porque a marca já tem cerca de 25 mil exemplares de vantagem.

Porém, com o sedã Chevrolet Prisma perdendo força, não é improvável que, em um mês isolado, a empresa possa ser superada no ranking de vendas por VW ou Fiat. E esse pode ser o primeiro passo para a perda da liderança.


Foi assim para a Fiat. E foi assim também para o Volkswagen Gol.

Por que o sedã Prisma está em queda?

São duas as hipóteses que podem explicar a queda livre do Prisma. A primeira é a chegada de Virtus e Cronos, no início do ano.

Os dois novatos tiraram mercado de todos os rivais. O Prisma demorou mais para perder espaço. Agora, isso parece estar acontecendo também com o líder.


Há ainda a possibilidade de redução no volume de produção do carro, por causa de ajustes em sua fábrica. Mesmo sem causar filas de espera pelo sedã na concessionária, isso explicaria a vertiginosa queda do Prisma no ranking de vendas diretas.

Em março, quando foi o quarto carro mais vendido do Brasil, o Prisma ocupou a mesma posição no atacado. Já em junho, caiu para o 22º lugar no ranking de vendas diretas.

 


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