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Rodízio em SP das 20h às 5h segue na fase de transição imposta por Doria
Legislação

Rodízio em SP das 20h às 5h segue na fase de transição imposta por Doria

Rodízio noturno vigente desde 22/3 segue conforme a manutenção do toque de recolher no Estado. Restrição a caminhões, contudo, segue valendo

Emily Nery, para o Jornal do Carro

19 de abr, 2021 · 5 minutos de leitura.

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acidentes
MARGINAL PINHEIROS É A CAMPEÃ DE ACIDENTES
Crédito:MARCIO FERNANDES/ESTADÃO

Na última sexta-feira (16), o governador João Doria (PSDB-SP) estabeleceu uma fase de “transição” entre as fases emergenciais e vermelha da pandemia para o estado de São Paulo. Nesta nova etapa, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da capital confirmou a prorrogação do novo rodízio. Desta forma, ele segue valendo das 20h às 5h.

A decisão, segundo a CET, vai de acordo com a decisão do governo do Estado em manter o toque de recolher durante o mesmo horário das 20h às 5h até, ao menos, dia 30. Cabe ressaltar que a medida vale somente para veículos de passeio, respeitando o final da placa.

Com o intuito de diminuir a circulação de carros no horário noturno, a medida está vigente desde o dia 22 de março. Assim, segue suspenso o funcionamento do rodízio de carros em horário tradicional – das 7h às 10h e das 17h às 20h.

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No caso dos caminhões, todavia, as tradicionais regras estão mantidas. Ou seja, é proibido a circulação de caminhões dentro da zona de rodízio municipal, das 7h às 10h e das 17h às 20h, de acordo com a placa.

Outras delimitações e serviços, como a Zona Azul, Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição aos Fretados (ZMRF) seguem com seus horários regulares.

Quem não obedecer a regra prevista no Código de Trânsito Brasileiro, portanto, estará cometendo uma infração média. Resulta-se então, em multa no valor de R$ 130,16 e acréscimo de quatro pontos no prontuário do motorista.


Para carros, confira os dias da semana para o rodízio noturno conforme o final da placa:

  • Segunda-feira: 1 e 2
  • Terça-feira: 3 e 4
  • Quarta-feira: 5 e 6
  • Quinta-feira: 7 e 8
  • Sexta-feira: 9 e 0
multa de trânsito rodizio
Conforme o CTB, quem descumprir as novas regras estará cometendo uma infração média, passível de multa de R$ 130,16 e acréscimo de 4 pontos na CNH(Foto: Ayrton Vignola/Estadão)

Delimitação das vias:

1.     Marginal do Rio Tietê, entre Avenida Salim Farah Maluf e Marginal do Rio Pinheiros;

2.     Marginal do Rio Pinheiros, da Marginal do Rio Tietê até a Avenida dos Bandeirantes; 


3.     Avenida dos Bandeirantes, em toda a extensão;

4.     Avenida Afonso D’Escragnole Taunay, em toda a extensão;

5.     Complexo Viário Maria Maluf, em toda a extensão;


6.     Avenida Presidente Tancredo Neves, em toda a extensão; 

7.     Avenida das Juntas Provisórias, em toda a extensão; 

8.     Viaduto Grande São Paulo, em toda a extensão; 


9.     Avenida Professor Luís Ignácio de Anhaia Melo, entre Viaduto Grande São Paulo e Avenida Salim Farah Maluf;

10.   Avenida Salim Farah Maluf, em toda a extensão.

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Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.