Entre as peças de um automóvel, poucas ficam tão à vista do motorista como o limpador de para-brisa. Portanto, não há desculpas para negligenciar sua manutenção. Caso não estejam cumprindo bem sua função, a visibilidade pode ser prejudicada. Estamos, portanto, falando de segurança.
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A boa notícia é que, por estar logo à frente do motorista, diagnosticar problemas é fácil. Os sinais que indicam a necessidade de manutenção são falhas de limpeza na área varrida pelas palhetas de borracha, trepidação e ruído durante o uso.
É importante fazer uma verificação periódica, com a finalidade de detectar problemas com antecedência. Isso porque a negligência pode custar caro. Caso a borracha esteja cortada, a haste metálica pode riscar o para-brisa. Nesse caso, só a substituição do vidro soluciona o problema.
Relação entre causa e efeito
É possível estabelecer uma relação entre causa e efeito. Por exemplo: borracha quebradiça indica a ação de produtos à base de álcool ou querosene na limpeza. Lâminas deformadas revelam que o veículo ficou muito tempo sob o sol forte, sem uso. Para evitar esse tipo de defeito, a fabricante Dyna recomenda esguichar água no para-brisa e movimentar os limpadores todos os dias, para hidratar a borracha. Lâminas rasgadas são sinal de que as palhetas estão batendo nas guarnições do vidro, resultado de braços desregulados.
Na maioria dos casos, substituir as palhetas é uma tarefa simples e rápida. Em linhas gerais, há dois tipos de limpadores. Os convencionais, com armação de metal, equipam carros antigos ou versões mais simples. Os mais modernos têm estrutura inteira de borracha. Além de mais eficientes, eles estão livres de corrosão.
Na troca, procure componentes idênticos aos originais, para não alterar a área varrida e o peso das peças do sistema.
As palhetas são presas aos braços do limpador por uma trava. Para soltá-las, basta pressionar a trava e movimentar as peças. Após recolocá-las, o “clique” indicará que o encaixe foi feito corretamente.
Lembre-se também do nível da água do limpador
Peridicamente, verifique e, se necessário, complete o nível do reservatório de água dos limpadores. O jato d’água é fundamental para manter os vidros limpos, principalmente no início da chuva. Isso porque as primeiras gotas se misturam à poeira acumulada no para-brisa, reduzindo a visibilidade.
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Certifique-se de que os esguichos estejam direcionando os jatos de água para o centro da área a ser varrida. Alguns veículos, como o Fiat Uno de primeira geração, por exemplo, têm bicos que se desregulam facilmente, até mesmo durante a lavagem, porque ficam muito saltados no capô. A regulagem pode ser feita usando uma agulha ou alfinete.
Alguns fabricantes recomendam adicionar à água do reservatório uma solução com função detergente. O aditivo é útil para auxiliar na remoção de resíduos impregnados no vidro, como insetos, fuligem e seiva de árvores, por exemplo.