Elétrico Mach-E tem estilo de Mustang, mas sem ronco do V8

A eletrificação chegou ao Mustang, que é até hoje considerado o carro mais icônico da Ford. Com dois motores elétricos em vez do tradicional V8, o Mustang Mach-E tem o DNA do muscle car lançado em 1964 - ou seja, há praticamente 60 anos. Ao mesmo tempo, abandona a carroceria cupê e ganha corpo de SUV, com maior altura em relação ao solo, além de espaço significativamente mais amplo na cabine. Aliás, o acabamento chama a atenção. Diferente do padrão visto em modelos da Ford, o Mustang Mach-E capricha nos detalhes e traz vários materiais diferentes, como couro, camurça e tecido. A bordo, há poucas peças de plástico sem algum revestimento. Também impressiona a modernidade da cabine, com duas telas grandes. O destaque, nesse caso, é o multimídia enorme que fica em posição vertical no meio do painel. Ele é o primeiro Ford com o sistema Sync 4 de última geração. Neste primeiro contato, aceleramos o SUV elétrico na pista de testes da Ford em Tatuí, no interior de São Paulo. Foram apenas duas voltas, mas o suficiente para notar a ótima dinâmica, com grande precisão nas manobras e freios altamente responsivos, com componentes da italiana Brembo. O poder de aceleração do Mustang Mach-E impressiona com o torque imediato de 87,6 mkgf. Embora não seja leve (2,15 t), o crossover ganha velocidade muito rápido. Mustang Mach-E tem 487 cv e boa autonomia Com entregas em até 60 dias a partir desta segunda-feira (16), o Ford Mustang Mach-E faz valer