Primeira Classe

Novo Tiguan vai abalar estruturas do segmento

Entenda por que o novo Tiguan, que chega em abril com sete lugares, pode se dar muito bem

Rafaela Borges

23 de mar, 2018 · 5 minutos de leitura.

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Novo Tiguan
Crédito: Modelo Allspace, com carroceria de sete lugares, foi flagrado em São Paulo (Foto: Ricardo Teixeira)

A chegada do novo Tiguan, da Volkswagen, ao Brasil está confirmada. Ela ocorrerá no mês que vem. E o modelo virá com a meta de abalar as estruturas do segmento de SUVs médios.

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São diversos os trunfos do novo Tiguan: preços, bons motores e, principalmente, versão de sete lugares.

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O novo Tiguan terá dois motores turbo. O 1.4 gera 150 cv e o 2.0, 180 cv.

 

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A versão 1.4 do novo Tiguan terá carroceria de cinco ou sete lugares. Para o 2.0, por ora, o blog ainda não conseguiu apurar se haverá uma ou duas opções de carroceria.

O câmbio será sempre o automatizado de duas embreagens DSG.


Feito no México, o carro terá preços “espelhados” no do Compass (líder do segmento). 1.4 turbo de cinco lugares por cerca de R$ 110 mil (faixa inicial do Jeep)? “Sim, este é um bom caminho para se apostar”, disse uma fonte ao blog.

Por que a Volkswagen conseguirá posicionar o novo Tiguan nesta faixa? Porque ele virá do México, ao contrário da geração anterior, que era alemã.

Os carros mexicanos não recolhem imposto de importação (35%) no Brasil.


O novo Tiguan é o primeiro SUV da plataforma MQB a ser vendido no País. Até 2020, chegarão outros dois modelos, feitos aqui e na Argentina. São eles o compacto T-Cross e o médio Tharu.

FÓRMULA DO SUCESSO

O novo Tiguan vai abalar as estruturas do mercado por uma série de fatores. O carro sempre foi muito desejado pelos brasileiros, e também teve seus bons tempos no ranking de vendas.


Nos últimos tempos, ele parou de vender bem. A atual geração já está envelhecida, e já havia uma nova disponível lá fora (com chegada ao Brasil confirmada).

O Tiguan, porém, nunca deixou de ser um SUV desejado. E, com os bons preços que ele deverá ter, pode ser uma boa ameaça aos outros SUVs médios.

Além disso, ter sete lugares (como o modelo fotografado, em São Paulo, pelo Ricardo Teixeira) é um tiro certeiro.


Já escrevi anteriormente aqui no blog: a demanda por SUVs de sete lugares é grande. A oferta, no entanto, é escassa.

O CR-V, que já tem essa opção na Ásia, e em breve a terá na Europa, tinha tudo para ser o SUV de sete lugares que o brasileiro quer. Porém, ele chega em abril, e a Honda optou por trazer apenas, dos EUA, a versão de cinco lugares.
Sobre o novo CR-V, falaremos mais em breve.

Hoje, são poucos os modelos de sete lugares abaixo de R$ 200 mil. Nesse grupo, há o Mitsubishi Outlander, o Toyota Hilux SW4 e o Dodge Journey.


E, agora, o novo Tiguan. O modelo, com diversidade de motores e carrocerias, vem com tudo o que o brasileiro quer. Agora é esperar pelo preço fechado, para saber se as filas de espera serão grandes ou pequenas.

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