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Fiat 500 ganhará nova versão elétrica em 2020
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Fiat 500 ganhará nova versão elétrica em 2020

Nova geração do modelo vai estrear por versão totalmente elétrica do compacto. Fiat 500 com motor elétrico terá autonomia de cerca de 340 quilômetros

Redação

19 de mar, 2019 · 3 minutos de leitura.

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fiat 500
Primeiro 500e foi vendido apenas nos Estados Unidos
Crédito:Foto: Mario Anzuoni/Reuters
fiat 500

A Fiat deverá mostrar uma nova geração do 500e no Salão de Genebra de 2020. A novidade vai manter as proporções do modelo atual, mas terá uma plataforma totalmente nova, cujo primeiro fruto será a versão elétrica. A arquitetura do novo Fiat 500 elétrico deverá ser inspirada na apresentada pelo conceito Centoventi. O conceito foi mostrado pela Fiat no Salão de Genebra deste ano.

O Centoventi apresentou um conceito inovador onde o modelo vem com um determinado número de baterias, mas pode ganhar mais módulos se o proprietário precisar de mais autonomia. A autonomia do Centoventi pode variar entre 100 e 500 quilômetros. Para o 500e de produção, o número máximo deverá ficar na casa dos 340 quilômetros.

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O novo 500e vai enfrentar concorrência pesada na Europa. A Peugeot vai entrar no segmento de compactos elétricos com o e-208. Mini e Honda também preparam seus modelos movidos a eletricidade. O modelo da Honda, aliás, será baseado no simpático conceito Urban EV, mostrado pela marca no último Salão de São Paulo.

Mas antes do novo modelo elétrico, o atual 500 ganhará uma versão com sistema mild-hybrid. O compacto terá um alternador mais potente, para alimentar o carro quando o motor a combustão estiver desligado.

Novas plataformas elétricas

Além da plataforma do 500 elétrico, chamada de City Car, a FCA terá outras três bases dedicadas a modelos elétricos. A Mainstream estará no próximo Jeep Grand Commander, a Premium vai estrear no Maserati Quattroporte e a Performance virá no Maserati Alfieri.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.