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Honda eliminará modelos para cortar gastos
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Honda eliminará modelos para cortar gastos

Empresa planeja reduzir em 10% o custo global de produção. Honda implementará iniciativa até 2025

Redação

08 de mai, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Honda e Concept é modelo mais recente e deverá dar origem a novo compacto de entrada
Crédito:Foto: Honda/Divulgação
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A Honda planeja reduzir em 10% o custo global de produção de seus veículos até 2025. Em declaração ao mercado nesta quarta-feira (8), o CEO da empresa, Takahiro Hachigo, disse que o objetivo é melhorar a eficiência da marca. Para isso, a marca deverá eliminar e consolidar modelos regionais. Também vai reduzir a oferta e combinações de equipamentos,. Isso, segundo o executivo, está diminuindo a eficiência da produção.

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A empresa acredita que, adotadas as medidas até 2025, o desenvolvimento de produtos novos exigirá 30% menos horas de trabalho. A fabricante espera que o tempo remanescente deverá ser utilizado para pesquisa e aperfeiçoamento de novas tecnologias.

Hachico destacou que a empresa já colocou em prática um novo método de desenvolvimento de veículos, o Honda Architecture (Arquitetura Honda, em livre tradução). O primeiro veículo usando essa nova estratégia é um “modelo global” que será lançado em meados de 2020.

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Honda terá mais modelos híbridos

A Honda pretende oferecer seu sistema híbrido de dois motores (um a combustão que utiliza combustível comum e outro elétrico) para toda a linha de modelos da empresa. “Além do sistema híbrido i-MMD que é compatível com veículos de médio a grande porte, desenvolvemos um novo sistema mais compacto. Também será adequado para modelos de pequeno porte”, diz a empresa.

O novo Fit, a ser apresentado em outubro no Salão de Tóquio, será o primeiro carro da marca a adotar a tecnologia para modelos compactos. A Honda espera que, até 2030, dois terços de suas vendas globais sejam de veículos elétricos.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.