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Novo Toyota RAV4 ganha cinco estrelas no Latin NCAP
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Novo Toyota RAV4 ganha cinco estrelas no Latin NCAP

Toyota RAV4 chega ao Brasil em junho, mas já foi avaliado com cinco estrelas para proteção de adultos e crianças

Redação

23 de mai, 2019 · 3 minutos de leitura.

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LatinNCAP Toyota RAV4
Teste de colisão do Toyota RAV4 no LatinNCAP
Crédito:LatinNCAP/Divulgação

O Latin NCAP divulgou uma nova rodada de resultados de testes de colisão de veículos vendidos na América Latina. Oferecido no Brasil, apenas o RAV4, que chegará mês que vem às lojas, já com chancela de cinco estrelas no teste de colisão.

O SUV que virá ao Brasil apenas com trem de força híbrido, importado do Japão, atingiu a nota máxima em proteção para adultos no banco dianteiro e crianças, no traseiro, com uso de assento de elevação (buster) ou cadeirinha.

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Outros itens que ajudaram o SUV médio a conquistar a nota máxima foi o fato de suas duas versões, S e SX, oferecerem como item de série 7 air bags e também controle de tração e estabilidade (ESC).

Premiação extra

Além disso, o fato de oferecer na versão mais cara, a SX, frenagem automática de emergência,  deu ao RAV4 o Advanced Awards. É uma premiação além dos testes de colisão para veículos com sistemas avançados de segurança. No caso, porque a frenagem é considerada um item de proteção para pedestres.

latin ncap

LATIN NCAP/DIVULGAÇÃO

 

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

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Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”